sexta-feira, 13 de julho de 2012

Novas experiências vegetarianas


Com abóbora “Patisson”, raiz de funcho e mini curgetes …  e depois peço “três desejos” porque são novidade nas minhas ementas.

O Amon cheirou  - não sei se aprovou.


domingo, 1 de julho de 2012

Robots “humanos”

Já não é ficção, eles estão aí. Por enquanto uma curiosidade, por vezes com função. Qualquer dia, quem sabe?

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ATENÇÃO!!

Era uma vez dizíamos que UM MINUTO tinha 60 segundos. Pois já não é sempre assim.


“Para compensar o avanço dos relógios atómicos que medem o tempo desde 1972, em relação à rotação da Terra, o último minuto deste mês de Junho terá mais um segundo : Julho não começará depois das 23h 59m 59s do dia 30, como é habitual, mas sim após as 23h 59m 60s”

No dia 30 de Junho, UM MINUTO TEM 31 SEGUNDOS! Pena que nem demos por isso…

terça-feira, 26 de junho de 2012

História do Mundo em 2 minutos

História do Mundo em 2 minutos … rápido e bem documentado.


Seria importante recompor o final!

domingo, 24 de junho de 2012

Nas montanhas Kordofan ( Sudão)

A reportagem que se segue foi feita em 1999, no Sudão, nas montanhas do Kordofan, no centro do país. Foi o resultado de uma viagem clandestina de Carlos Narciso “várias semanas a pé pela aridez poeirenta das montanhas, 40 graus à sombra. Talvez a mais difícil reportagem que me propus realizar. Fisicamente demolidora, psicologicamente pesada.”


Passaram 13 anos. O Sudão do Sul é independente, os Nubas ficaram no norte e a sua guerra prossegue – deve ser igual. Talvez haja agora mais do que um Antonov e as condições de vida mantêm-se ou agravaram-se : as ONG foram expulsas do território, a permanência de ajuda estrangeira é clandestina, as montanhas do Kordofan do sul são o abrigo para o povo Nuba, o governo árabe do Sudão ( Cartum) continua a pretender eliminá-los – agora com uma razão acrescida : ajudaram à revolta que conduziu o Sudão do Sul à independência.

E não deixa de ser curioso lembrar que o Sudão era a antiga Núbia que fazia parte do Baixo Egipto, primeiro dominado pelo Alto Egipto mais tarde dominador – os “faraós negros” governaram o Egipto ( 747 a.C) até à invasão assíria e à perda total de independência ( com o domínio persa). A rainha do Sabá era Nuba …

Nunca mais vi reportagens do Carlos Narciso e é uma pena. Lamento que os missionários Combonianos que tanto trabalho têm desenvolvido no Sudão não tenham também como missão divulgar, pressionar, encher de vergonha o mundo que se alheia da prepotência e facilita a miséria. Mas esses bravos missionários já fazem muito !!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A “Festum Fatuorum”(Festa dos Tolos ou dos Loucos”) e a “Bohemian Grove”





Uma das tradições ligadas ao Carnaval actual será , provavelmente, a “Festa dos Tolos” ( Festum Fatuorum”), que se realizava dias antes do Ano Novo – comemorado primeiro em Março, mais tarde em Dezembro, para festejar as novas colheitas - uma herança das “saturnálias” romanas. Do séc.V ao sec. XII, a Igreja católica dinamizava os festejos e dirigia-os especialmente às suas gentes.

"Durante quatro dias do ano, o mundo ficava de cabeça para baixo: membros do clero faziam competições de bebedeira na nave. Jogavam dados em cima do altar, zurravam como burros ao invés de dizer “Amém”, faziam sermões de galhofa, baseados em paródias do Evangelho (o Evangelho segundo o Traseiro da Galinha, o Evangelho segundo o Dedo do Pé de Lucas).

Embalados pela bebedeira, seguravam os livros sagrados de ponta-cabeça, faziam orações para vegetais e urinavam de cima das torres dos sinos. “Casavam” burros, amarravam pênis gigantes de lã em suas batinas e tentavam fazer sexo com homens e mulheres dispostos a tanto. “

Em 1445, a Faculdade de Teologia de Paris explicou aos bispos de França que a “Festum Fatuorum, Festa dos Loucos, era um evento necessário no calendário cristão, para que a insensatez ou loucura que é nossa segunda natureza, e inerente ao homem, possa se dissipar livremente pelo menos uma vez ao ano. Barris de vinho de tempos em tempos estouram se não os abrimos para entrar um pouco de ar. Todos nós, homens, somos barris reunidos inadequadamente, e é por isso que permitimos a tolice em certos dias: para que, no fim, possamos regressar com maior fervor ao serviço de Deus”. ( citado por Alain de Botton em “Religião para Ateus” ).

Decisão luminosa numa “época de trevas” !

Vem isto a propósito de uma outra “festa” cujo relato li esta semana na revista “Sábado” : a Bohemian Grove.
Num ritual que se repete há 133 anos, homens poderosos dos Estados Unidos, membros do mais exclusivo clube privado ( Bohemian) e seus convidados, juntam-se numa floresta de sequóis, na Califórnia, e, “sem inibições, bebem cerveja e urinam nos troncos das árvores centenárias”.
A festa dura duas semanas de Julho (!!) – 2500 homens, ex-Presidentes dos EUA ( republicanos), executivos de petrolíferas e empresas militares, milionários, artistas – a maioria brancos, conservadores e protestantes …
As festividades começam com a “Cremação da Preocupação” ( um boneco de trapos dentro de uma urna ) e continuam com palestras, peças de teatro, bacanais ( com prostitutas e actores porno) e PLANOS … “ Parece que foi aqui, em 1942, que nasceu o Projecto Mahattan que construiu a bomba atómica”.

A festa termina com um grandioso musical onde alguns membros do clube participam, vestidos de mulheres …
CLERO, NOBREZA … para o POVO ficam os Carnavais - para todos, uma forma de deixar escapar “ a segunda natureza do Homem” !

Mas há alguns que, tendo a “loucura” latente (?), não pertencem a clubes ricos e secretos, não fazem parte do Clero que mantém os seus escapes , não gosta de Carnavais e não vai a psiquiatras – esses sim, têm muito trabalho e mérito quando conseguem apagar a “pólvora” da sua natureza louca e insensata … E então têm a sua FESTA!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Suu Kyi


Aung Suu Kyi, líder da oposição na Birmânia ( chamada Myanmar pelos governantes militares), recebeu finalmente, no dia 16 deste mês, o Prémio Nobel da Paz que lhe tinha sido atribuído há 21 anos! Não o tinha podido receber pessoalmente por estar em prisão domiciliária, quando os militares tomaram o poder e invalidaram a vitória do seu partido nas eleições legislativas. Foi então representada pelo marido e pelos dois filhos.

Em Oslo, no discurso de aceitação do Nobel, considerou que o comité que a premiou "estava a reconhecer que os oprimidos e isolados na Birmânia também faziam parte do mundo, estava a reconhecer a unidade da Humanidade".

"Para mim, receber o prémio Nobel da Paz significa que estendo as minhas preocupações em relação à democracia e os direitos humanos além das fronteiras nacionais . O prémio Nobel da Paz abriu uma porta no meu coração".

"Frequentemente, durante os meus dias de prisão domiciliária ,15 dos últimos 24 anos , senti-me como se já não fizesse parte do mundo real". E, preocupada com o facto de os "desconhecidos serem esquecidos", Aung San Suu Kyi pediu a libertação dos presos políticos na Birmânia.

"O meu partido, a Liga Nacional para a Democracia, e eu própria estamos prontos e desejosos de desempenhar qualquer papel no processo de reconciliação nacional”.