É este o nome de uma conferência proferida por J.K.Rowling, autora dos livros do Harry Potter, em Junho de 2008, numa cerimónia de atribuição de diplomas aos alunos da Universidade de Harvard ( Estados-Unidos).
Conta a autora que, depois de chegar a Edimburgo, vinda de Portugal e de um divórcio, se viu sem emprego, com uma filha para criar, com necessidade de pedir um subsídio estatal para se sustentarem e carregada de culpa por achar que tinha fracassado e desiludido os pais. Sentindo que falhara, sofreu uma depressão e chegou a pensar em suicídio. Mas, foi esse sentir “bater no fundo” que a ajudou “ a despojar-se de tudo o que não era essencial …. e começar a canalizar as suas energias para a única actividade que realmente lhe interessava : escrever”. De repente sentiu-se livre para fazer o que gostava “ uma vez que todos os seus maiores medos ( pobreza, solidão, expectativas goradas) já se tinham materializado”.
Ao fazer a apologia do fracasso lembrou que aqueles jovens habituados a ser sempre bem sucedidos podem estar mal preparados para o erro , o fracasso e a recuperação. O mesmo dizem muitos psicólogos modernos: “ é preciso desenvolver uma atitude de tolerância em relação à frustração para perder o medo de que as nossas expectativas não se concretizem”.
Pareceu-me oportuno repescar esta noção dos “benefícios do fracasso” numa época em que os pais se esforçam por não deixar obstáculos na vida dos filhos, no início de mais um ano escolar em que tudo se dá às crianças para que tenham êxito, numa sociedade de consumo onde se olha demais para o supérfluo, num momento de crise económica onde muitos sentem que tudo se desmorona … e quando se julga que a “saúde é de ferro” e afinal não é!!
Conta a autora que, depois de chegar a Edimburgo, vinda de Portugal e de um divórcio, se viu sem emprego, com uma filha para criar, com necessidade de pedir um subsídio estatal para se sustentarem e carregada de culpa por achar que tinha fracassado e desiludido os pais. Sentindo que falhara, sofreu uma depressão e chegou a pensar em suicídio. Mas, foi esse sentir “bater no fundo” que a ajudou “ a despojar-se de tudo o que não era essencial …. e começar a canalizar as suas energias para a única actividade que realmente lhe interessava : escrever”. De repente sentiu-se livre para fazer o que gostava “ uma vez que todos os seus maiores medos ( pobreza, solidão, expectativas goradas) já se tinham materializado”.
Ao fazer a apologia do fracasso lembrou que aqueles jovens habituados a ser sempre bem sucedidos podem estar mal preparados para o erro , o fracasso e a recuperação. O mesmo dizem muitos psicólogos modernos: “ é preciso desenvolver uma atitude de tolerância em relação à frustração para perder o medo de que as nossas expectativas não se concretizem”.
Pareceu-me oportuno repescar esta noção dos “benefícios do fracasso” numa época em que os pais se esforçam por não deixar obstáculos na vida dos filhos, no início de mais um ano escolar em que tudo se dá às crianças para que tenham êxito, numa sociedade de consumo onde se olha demais para o supérfluo, num momento de crise económica onde muitos sentem que tudo se desmorona … e quando se julga que a “saúde é de ferro” e afinal não é!!
1 comentário:
Subscrevo o que dizes!
É preciso preparar os jovens e as crianças para a dureza do quotidiano.
Abraço
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