A leitura deste livro foi mais uma viagem – virtual, como são as que faço agora.
Foi a viagem a uma região desértica e mítica do Tibete : o Ngari, onde existiu a “cidade perdida” de Tsaparang e onde centenas de budistas, hindus, “bons” e turistas cumprem a peregrinação ao monte Kailash e ao lago Manasorovar.
De caminho, o autor passa por Lhasa e outros locais do Tibete e confronta-se com os aspectos quase todos negativos da ocupação chinesa – sobretudo no que se refere ao desrespeito pela cultura tibetana. Claro que há traços de modernidade positivos e que os naturais apreciam e há desajustamentos, contradições, corrupção de uns e outros … nem a doçura de uma população budista, séria e pacífica, nem a dureza constante da ocupação.
Constata-se a destruição de milhares de mosteiros ( há 80 anos havia cerca de 7000, hoje 15ou 20 …) e uma frenética reconstrução de muitos a cargo dos chineses !!
Mas o objectivo do autor, que é investigador da História e Expansão Portuguesa, é chegar ao planalto desértico do Ngari , “descoberto” por jesuítas portugueses no séc. XVII. Viajou clandestinamente, fugindo às malhas da vigilância chinesa ou seguindo com a conivência de algumas autoridades …
Conseguiu cumprir a peregrinação ao Monte Kailash e ao lago Manasorovar e entrar na cidade em ruínas de Tsaparang, antiga capital do reino de Guge – um dos reinos do Tibete nos séculos XVI e XVII. Aí, o jesuíta António de Andrade dirigiu uma missão católica e erigiu uma igreja com o apoio do rei, dedicada a Nossa Senhora da Esperança ( 1625-1629).
O Monte Kailash ( 6711m), é considerado o mais importante chakra da Terra, “ é o centro do Universo, o pilar do Mundo” ; o lago Manasorovar tem “águas sagradas que libertam de todos os pecados”. Ao seu lado fica o lago Raksas Tal, que contém todas as forças do mal …
Também se explica, mais uma vez, a inconsistência da China considerar o Tibete parte do seu território e o ter ocupado em 1959 …
Levada pelo descrição do autor fui ao “Google Earth” procurar imagens e vídeos do Ngari, do Monte Kailash , o lago Manasorovar e o maligno Raksas. E encontrei fotografias e vídeos , muitos deles censurados … Há que procurar no mapa a oeste de Lhasa e junto à fronteira sul – de Lhasa a Kailash são aproximadamente 1800 km. E, se gostarem destes vídeos, no youtube há mais!!
Foi a viagem a uma região desértica e mítica do Tibete : o Ngari, onde existiu a “cidade perdida” de Tsaparang e onde centenas de budistas, hindus, “bons” e turistas cumprem a peregrinação ao monte Kailash e ao lago Manasorovar.
De caminho, o autor passa por Lhasa e outros locais do Tibete e confronta-se com os aspectos quase todos negativos da ocupação chinesa – sobretudo no que se refere ao desrespeito pela cultura tibetana. Claro que há traços de modernidade positivos e que os naturais apreciam e há desajustamentos, contradições, corrupção de uns e outros … nem a doçura de uma população budista, séria e pacífica, nem a dureza constante da ocupação.
Constata-se a destruição de milhares de mosteiros ( há 80 anos havia cerca de 7000, hoje 15ou 20 …) e uma frenética reconstrução de muitos a cargo dos chineses !!
Mas o objectivo do autor, que é investigador da História e Expansão Portuguesa, é chegar ao planalto desértico do Ngari , “descoberto” por jesuítas portugueses no séc. XVII. Viajou clandestinamente, fugindo às malhas da vigilância chinesa ou seguindo com a conivência de algumas autoridades …
Conseguiu cumprir a peregrinação ao Monte Kailash e ao lago Manasorovar e entrar na cidade em ruínas de Tsaparang, antiga capital do reino de Guge – um dos reinos do Tibete nos séculos XVI e XVII. Aí, o jesuíta António de Andrade dirigiu uma missão católica e erigiu uma igreja com o apoio do rei, dedicada a Nossa Senhora da Esperança ( 1625-1629).
O Monte Kailash ( 6711m), é considerado o mais importante chakra da Terra, “ é o centro do Universo, o pilar do Mundo” ; o lago Manasorovar tem “águas sagradas que libertam de todos os pecados”. Ao seu lado fica o lago Raksas Tal, que contém todas as forças do mal …
Também se explica, mais uma vez, a inconsistência da China considerar o Tibete parte do seu território e o ter ocupado em 1959 …
Levada pelo descrição do autor fui ao “Google Earth” procurar imagens e vídeos do Ngari, do Monte Kailash , o lago Manasorovar e o maligno Raksas. E encontrei fotografias e vídeos , muitos deles censurados … Há que procurar no mapa a oeste de Lhasa e junto à fronteira sul – de Lhasa a Kailash são aproximadamente 1800 km. E, se gostarem destes vídeos, no youtube há mais!!
1 comentário:
Obrigada por mais esta viagem. O Tibete continua a fascinar-me pela paisagem, pelo mistério, pela simpatia do povo e por tudo o que tem sofrido com o domínio chinês. Ainda gostava de lá ir de verdade!!
E os videos são mesmo interessantes.
Abraço
ZIA
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