Uma pessoa amiga emprestou-nos um DVD com uma versão caseira do novíssimo filme “O Discurso do Rei” que as quatro vizinhas desejavam tanto ver.
Acabadas as tarefas do almoço, juntámo-nos para uma sessão de cinema, que a tarde cinzentona de domingo estava mesmo a pedi-las. Algumas dificuldades técnicas começaram a contrariar a nossa vontade. O filme estava gravado num programa não compatível com as nossas têvês. A vizinha que é a mais dada às lides tecnológicas não é de desistir à primeira, não!
Vai disso, puxa pelos neurónios, sempre em silêncio, procurando solucionar o caso, enquanto as outras já começavam a desesperar. Incrédulas, foram vendo desenrolar fios, montar e desmontar aparelhos, experimentar ligações impossíveis, em movimentos incríveis de alquimia informática.
A certa altura, até houve necessidade de aumentar o ecrã e surgiu uma toalha branca, branquinha, na ilusão de uma imagem melhorada e aumentada. A nossa técnica tinha feito a ligação do computador a um projector.
Mais uma tentativa que nos fez renascer a esperança e até funcionou muito bem, a nível da imagem, mas… persistia a ausência das legendas!! De frustração em frustração conseguíamos que a temperatura da expectativa não abrandasse. A nossa confiança nas artes da vizinha é… TOTAL!Acabadas as tarefas do almoço, juntámo-nos para uma sessão de cinema, que a tarde cinzentona de domingo estava mesmo a pedi-las. Algumas dificuldades técnicas começaram a contrariar a nossa vontade. O filme estava gravado num programa não compatível com as nossas têvês. A vizinha que é a mais dada às lides tecnológicas não é de desistir à primeira, não!
Vai disso, puxa pelos neurónios, sempre em silêncio, procurando solucionar o caso, enquanto as outras já começavam a desesperar. Incrédulas, foram vendo desenrolar fios, montar e desmontar aparelhos, experimentar ligações impossíveis, em movimentos incríveis de alquimia informática.
A certa altura, até houve necessidade de aumentar o ecrã e surgiu uma toalha branca, branquinha, na ilusão de uma imagem melhorada e aumentada. A nossa técnica tinha feito a ligação do computador a um projector.
Foi aí que me senti… no “cinema paraíso”, a magia do cinema estava ali todinha! E a tarde ia evoluindo mas de filme mais legendas…nada! E o nosso inglês não é suficientemente fluente para garantir um acompanhamento total da história. Até já tínhamos outro filme escolhido, dos muitos que vamos comprando ou que nos vão oferecendo, para visionar mas a frustração era muita! Como nos números de magia ainda faltava um último truque, um último recurso! E não é que esse…FUNCIONOU?! Então, a nossa vizinha mágica exclamou: “digam lá que não sou fantástica?!” Todas nós, em uníssono, concordámos e sentimos que bom é ter por perto as amigas, as disponibilidades e artes de cada uma, a eficiência da síndica que nos resolve tantos problemas e que acumula com as funções de técnica informática. Vivemos no paraíso… E um dia explicamos o caso da síndica eheheh!!
Então, foi mesmo mágico, apagaram-se as luzes, em vez de pipocas tivemos direito a uns quadradinhos de chocolate e, após as primeiras imagens que já sabíamos de cor, vimos umas salvadoras letrinhas que nos garantiram o visionamento do filme. Fez-se silêncio e a história sofrida do duque de Windsor, futuro rei Jorge VI, tomou conta de nós. E gostámos, emocionámo-nos e vibrámos com a excelente representação de dois grandes, grandes actores. Rimos com alguns belos momentos de humor britânico, deliciámo-nos com aspectos da reconstituição da época, no mobiliário, no vestuário e nos adereços. Emocionámo-nos com o discurso final e acabámos reflectindo na forma como foi debelado o problema de gaguez de Jorge VI. Mais não dizemos mas fica o conselho para que o vá ver, numa sala de cinema perto de si.
8 comentários:
Talvez seja bom explicar como resultou: liguei um leitor de DVD, daqueles portáteis e simples à Line2 da Tv. Por sorte tinha uma ficha mini, daquelas que se utilizam nos aparelhos de audio e que funcionou!
Continua o mistério da impossibilidade de ver as legendas no computador ou no gravador/leitor de DVD normal.
Obrigada mais uma vez à técnica... eu prefiro acreditar na magia e...deixar correr!!
Abraço
ZIA
Tanto esforço ... mas valeu a pena.
Gostei muito do filme e o engenho da vizinha ... bem, é a salvação de quem não gosta de "botões" e "cabos".
Gostei do filme. Muito.
E, mais uma vez,a vizinha superou-se em engenho! É óptimo para quem não gosta de "botões" e "cabos" ...
Aí está a prova da minha inabilidade ... depois do 1º comentário "mandaram-me" fazer novo registo. Obedeci e achei que era preciso repetir o comentário ... Peço desculpa.
Embora tivesse sabido da aventura e do êxito devido à vizinha,deliciei-me a ler.
Ñ é por nada mas gosto mt de ler aqui,textos que me abrem o apetite
para visitar,viajar,ver novos filmes...
Beijo.
isa.wiessics
Desculpem...as letras que aparecem à
frente do nome...eram as pedidas...
Ñ estou tonta.Já sou! eheheh!!!!
Beijo.
isa.
Que tarde bem passada. Uma vizinha assim é um tesouro! Também está na miha lista, mas não sei bem quando o irei ver.
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