A poucos quilómetros de Lisboa, em Vila Franca de Xira, o Museu está agora instalado num novo edifício projectado pelo arquitecto Alcino Soutinho . Para além do Museu, integra um Centro de Investigação, uma Biblioteca especializada com espólios de autores do movimento neo- realista ligados à literatura e às artes plásticas, arquivos documentais ( fotográfico, gráfico, de Imprensa, multimédia), um Auditório, uma Livraria e uma Cafetaria.
Fomos visitar o Museu e gostámos muito da Exposição de longa duração: “Batalha pelo Conteúdo - movimento neo-realista português” até 2011.
Gostámos especialmente da colecção de Artes Plásticas e, dentro desta, da exposição de Tapeçarias de Portalegre feitas a partir de obras de grandes artistas.
Dada a natureza do espólio, “regressámos” aos 50 anos do “Estado Novo” – na literatura, no cinema, na imprensa e recordamos Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Manuel da Fonseca, Fernando Namora, Mário Dionísio, José Cardoso Pires,… ; filmes como” Os Saltimbancos”, os “Verdes Anos”, … jornais e revistas como “O Diabo”, a revista “Vértice” …
“É dado o destaque necessário ao contexto histórico-social da época, considerada sobretudo entre os anos 30 e meados da década de 70, acentuando dessa forma uma relação com os momentos essenciais do regime político do Estado Novo, período no qual o movimento do Neo-Realismo se afirmou e consolidou como expressão de uma perspectiva cultural e política oposicionista” – lê-se no site do museu
(http://www.cm-vfxira.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=29306)
As Tapeçarias de Portalegre, feitas a partir de obras de pintores conhecidos, são parte da exposição de longa duração do Museu.
Pena que não podemos deixar aqui o belíssimo filme que lá se projecta com a “história” da confecção de uma tapeçaria de Portalegre – desde o quadro que o pintor criou, ao “quadro” criado em papel milimétrico com todas as indicações necessárias às tecedeiras, à escolha das lãs com uma gama de cores fantástica, à montagem dos grandes teares verticais, ao trabalho das tecedeiras cujos nomes não constam em nenhum cantinho da obra final – nem mesmo no avesso … parece-me muito injusto !!
Ficam fotografias de algumas das tapeçaria com o nome dos pintores que as inspiraram:Júlio Pomar, Lima de Freitas, Júlio Resende, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, Manuel Cargaleiro, Nadir Afonso. E deixamos por fim uma fotografia da matriz em papel milimétrico do quadro da Graça Morais com as indicações indispensáveis para as tecedeiras.
Vale a pena visitar o Museu.
Fomos visitar o Museu e gostámos muito da Exposição de longa duração: “Batalha pelo Conteúdo - movimento neo-realista português” até 2011.
Gostámos especialmente da colecção de Artes Plásticas e, dentro desta, da exposição de Tapeçarias de Portalegre feitas a partir de obras de grandes artistas.
Dada a natureza do espólio, “regressámos” aos 50 anos do “Estado Novo” – na literatura, no cinema, na imprensa e recordamos Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Manuel da Fonseca, Fernando Namora, Mário Dionísio, José Cardoso Pires,… ; filmes como” Os Saltimbancos”, os “Verdes Anos”, … jornais e revistas como “O Diabo”, a revista “Vértice” …
“É dado o destaque necessário ao contexto histórico-social da época, considerada sobretudo entre os anos 30 e meados da década de 70, acentuando dessa forma uma relação com os momentos essenciais do regime político do Estado Novo, período no qual o movimento do Neo-Realismo se afirmou e consolidou como expressão de uma perspectiva cultural e política oposicionista” – lê-se no site do museu
(http://www.cm-vfxira.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=29306)
As Tapeçarias de Portalegre, feitas a partir de obras de pintores conhecidos, são parte da exposição de longa duração do Museu.
Pena que não podemos deixar aqui o belíssimo filme que lá se projecta com a “história” da confecção de uma tapeçaria de Portalegre – desde o quadro que o pintor criou, ao “quadro” criado em papel milimétrico com todas as indicações necessárias às tecedeiras, à escolha das lãs com uma gama de cores fantástica, à montagem dos grandes teares verticais, ao trabalho das tecedeiras cujos nomes não constam em nenhum cantinho da obra final – nem mesmo no avesso … parece-me muito injusto !!
Ficam fotografias de algumas das tapeçaria com o nome dos pintores que as inspiraram:Júlio Pomar, Lima de Freitas, Júlio Resende, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, Manuel Cargaleiro, Nadir Afonso. E deixamos por fim uma fotografia da matriz em papel milimétrico do quadro da Graça Morais com as indicações indispensáveis para as tecedeiras.
Vale a pena visitar o Museu.
2 comentários:
Obrigada por esta bela sugestão para um destes dias. A descrição e as fotos despertaram-me a cusiosidade. E afinal Vila Fraca não é longe...
Vale a pena a visita. Podia ter mais espólio mas é bastante interessante e as tapeçarias são muito boas.
ZIA
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