É o último livro de Mia Couto e como todos um delírio de palavras e expressões não habituais, um misto de realidade e fantasia. Neste caso “é um acontecimento real – as sucessivas mortes de leões numa remota região do Norte de Moçambique” que leva um caçador e um escritor a encontrarem-se com as gentes de Kulumani e com Mariamar – que nos dá a versão nativa dos acontecimentos.
Aí ficam, ditos do escritor e provérbios nativos que se leem e releem e ficam para relembrar :
- “Não era a fala que era pouca. A vida, para ela, tornara-se um idioma estrangeiro”
- “ Sábio é o pirilampo que usa o escuro para se acender”
- “ O silêncio é um ovo às avessas : a casca é dos outros, mas quem se quebra somos nós”
…….
- “ Tem cuidado com os leões . Mas tem mais cuidado ainda com a cabra que vive no covil dos leões” ( provérbio)
- “ Um exército de ovelhas liderado por um leão é capaz de derrotar um exército de leões liderado por uma ovelha” ( provérbio)
- “ Todas as manhãs a gazela acorda sabendo que tem que correr mais veloz que o leão ou será morta. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deve correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Não importa se és leão ou gazela : quando o Sol desponta, o melhor é começares a correr” ( provérbio).
Leia-se o livro!!
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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2 comentários:
Voltamos! Têm sido umas férias de tudo... Mas passada a "crise" aqui estamos dispostas a partilhar algumas informações.Obrigada Goiaba por iniciares este processo.
Lis
Agradeço a dica!
Gosto muito de Mia Couto!
Abraço
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