Morreu Miriam Makeba - a lutar, à sua maneira, como sempre o fez.
Agora, num concerto de apoio ao jornalista e escritor italiano Roberto Savione(1) ameaçado pela máfia napolitana , durante grande parte da sua vida contra o Apartheid e a segregação racial.
Nasceu em Joanesburgo, a 4 de Março de 1932, era conhecida como “Mama Áfrika”. Cantou blues com ritmos tradicionais da África do Sul; nos anos 60 perdeu o seu passaporte sul-africano e a seguir encontrou em Londres Harry Belafonte, também ele, um grande activista pelos direitos civis dos negros.
Foi B elafonte que a lançou no mercado Europeu da canção.
Em 1963, as suas canções foram proibidas nas rádios da África do Sul, por ter testemunhado, nas Nações Unidas, contra o Apartheid.
A partir de 1968 também teve problemas com o governo dos Estados Unidos em consequência do seu casamento com um activista político negro, um dos fundadores do chamado Black Power.
Viveu na Guiné onde foi bem acolhida por Sékou Touré, vindo a ser mais tarde, delegada da Guiné na ONU que lhe atribuiu um Prémio da Paz.
Depois de viver na Bélgica e retomar a sua carreira nos EUA, regressa finalmente à África do Sul , em 1990, a pedido do Presidente Nelson Mandela.
Recebeu, nas Nações Unidas, uma nova Medalha de Ouro da Paz, atribuída pela Alemanha.
A 9 de Novembro de 2008, em Castel Volturno, um dos bastiões da Camorra, ao sair do palco, sofre um ataque cardíaco e faleceu, com 76 anos.
Ainda viu Barack Obama ser eleito, já não verá o que parece estar a adivinhar-se para a África do Sul pós-Mandela…
Vidas de luta por ideais justos de gente corajosa, persistente, coerente, merecem sempre a minha admiração e homenagem. Pelo que vivi no início da minha vida adulta, Mariam Makeba também faz parte do meu passado.
(1) Roberto Saviano é autor do best-seller “Gomorra”, adaptado ao cinema e premiado no último Festival de Cannes.
Agora, num concerto de apoio ao jornalista e escritor italiano Roberto Savione(1) ameaçado pela máfia napolitana , durante grande parte da sua vida contra o Apartheid e a segregação racial.
Nasceu em Joanesburgo, a 4 de Março de 1932, era conhecida como “Mama Áfrika”. Cantou blues com ritmos tradicionais da África do Sul; nos anos 60 perdeu o seu passaporte sul-africano e a seguir encontrou em Londres Harry Belafonte, também ele, um grande activista pelos direitos civis dos negros.
Foi B elafonte que a lançou no mercado Europeu da canção.
Em 1963, as suas canções foram proibidas nas rádios da África do Sul, por ter testemunhado, nas Nações Unidas, contra o Apartheid.
A partir de 1968 também teve problemas com o governo dos Estados Unidos em consequência do seu casamento com um activista político negro, um dos fundadores do chamado Black Power.
Viveu na Guiné onde foi bem acolhida por Sékou Touré, vindo a ser mais tarde, delegada da Guiné na ONU que lhe atribuiu um Prémio da Paz.
Depois de viver na Bélgica e retomar a sua carreira nos EUA, regressa finalmente à África do Sul , em 1990, a pedido do Presidente Nelson Mandela.
Recebeu, nas Nações Unidas, uma nova Medalha de Ouro da Paz, atribuída pela Alemanha.
A 9 de Novembro de 2008, em Castel Volturno, um dos bastiões da Camorra, ao sair do palco, sofre um ataque cardíaco e faleceu, com 76 anos.
Ainda viu Barack Obama ser eleito, já não verá o que parece estar a adivinhar-se para a África do Sul pós-Mandela…
Vidas de luta por ideais justos de gente corajosa, persistente, coerente, merecem sempre a minha admiração e homenagem. Pelo que vivi no início da minha vida adulta, Mariam Makeba também faz parte do meu passado.
(1) Roberto Saviano é autor do best-seller “Gomorra”, adaptado ao cinema e premiado no último Festival de Cannes.
Sem comentários:
Enviar um comentário