Aí está mais um mês de Junho a cheirar a festas populares, a praia e a bom tempo, a piqueniques, a férias e, para começar bem, festeja-se mais um dia da criança. Invenção relativamente recente dirão os mais velhos, coisa natural e banal, dirão os mais novos. Mas, afinal, quando é que começou a celebrar-se este dia?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise e não tinham boas condições de vida.As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!Como escasseava o dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras. Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever e também viviam em péssimas condições de habitação e saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF. Apesar disso, continuou a ser difícil trabalhar para o bem das crianças, uma vez que nem todos os países se mostravam verdadeiramente interessados nos direitos dos mais novos.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. E este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito ao afecto, ao amor e à compreensão; à alimentação adequada; aos cuidados médicos; à educação gratuita; à protecção contra todas as formas de exploração; a crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Apesar de todas estas boas ideias só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos passaram ao papel.A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança". Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se fossem cumpridos em todos os países, certamente todas as crianças do mundo teriam uma vida digna e feliz.
Claro que o Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos e em muitos locais do nosso planeta continua a haver crianças maltratadas, exploradas, esquecidas e abandonadas.
Por isso, quando a "Declaração dos Direitos da Criança" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito extenso e completo, com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos.
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!
Toda esta informação qualquer de nós encontra numa normal pesquisa. O resto, o que se faz de bem, o que se faz de mal, o que se adia todos os dias, o que se esquece porque outros valores mais altos se levantam, isso é outra coisa.
Do que ouço, leio e vejo tenho esperança que sejam as novas crianças as protagonistas das mudanças necessárias à construção de um mundo mais justo e fraterno.
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise e não tinham boas condições de vida.As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!Como escasseava o dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras. Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever e também viviam em péssimas condições de habitação e saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF. Apesar disso, continuou a ser difícil trabalhar para o bem das crianças, uma vez que nem todos os países se mostravam verdadeiramente interessados nos direitos dos mais novos.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. E este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito ao afecto, ao amor e à compreensão; à alimentação adequada; aos cuidados médicos; à educação gratuita; à protecção contra todas as formas de exploração; a crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Apesar de todas estas boas ideias só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos passaram ao papel.A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança". Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se fossem cumpridos em todos os países, certamente todas as crianças do mundo teriam uma vida digna e feliz.
Claro que o Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos e em muitos locais do nosso planeta continua a haver crianças maltratadas, exploradas, esquecidas e abandonadas.
Por isso, quando a "Declaração dos Direitos da Criança" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito extenso e completo, com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos.
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!
Toda esta informação qualquer de nós encontra numa normal pesquisa. O resto, o que se faz de bem, o que se faz de mal, o que se adia todos os dias, o que se esquece porque outros valores mais altos se levantam, isso é outra coisa.
Do que ouço, leio e vejo tenho esperança que sejam as novas crianças as protagonistas das mudanças necessárias à construção de um mundo mais justo e fraterno.
Nota: foto pesquisa net
3 comentários:
Parabéns pela postagem!
Beijo.
isa.
Obrigada por nos lembrares que estas "banalidades" dos "dias de..." são sempre uma tentativa de estabelecer o equilíbrio e a justiça.
Bjinho
Fizeste bem em recordá-lo!
Abraço
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