Nada me podia ter sabido melhor, esta tarde, do que pegar num dos muitos DVD empilhados, no canto da sala, à espera de vagar e de disposição, e assistir a um filminho no remanso do meu sofá.
Hoje foi a vez de “Havana, Cidade Perdida”, filme de estreia de Andy Garcia como realizador, que me levou até Cuba, aos finais dos anos 50. E tive direito a um pouco de tudo neste misto de documentário, história de amor e filme musical.
Andy Garcia é também o protagonista. Desempenha muito bem o papel do proprietário de um night club de muito sucesso, na cidade, dividido entre a vida profissional, o amor por uma jovem e os problemas familiares. Sofre porque tem dois irmãos comprometidos com a revolução castrista com tudo o que isso implica na vida de uma família endinheirada, burguesa e tradicionalista. Quando a Revolução chega, a vida da cidade e as mentalidades são fortemente abaladas. Muitos dos ideais caem por terra e as famílias vêem-se destruídas e muito afectadas. Ninguém estava preparado para tanto!
O filme está muito bem estruturado, com uma sobreposição de planos muito feliz e bem conseguida. Trouxe-me os sons quentes da bela música cubana, a dança caribenha contagiante executada por excelentes bailarinos, as ruas e os carros típicos que cruzam a cidade num grande espavento.
Como diz, a certa altura, o protagonista, Havana é “como uma rosa, tem pétalas e tem espinhos” e serve exemplarmente de pano de fundo a esta saga familiar que tenta analisar a revolução nos seus aspectos positivos e negativos e põe em evidência a frustração do povo que aspirava por um regime verdadeiramente democrático.
No final do filme, o protagonista salienta a célebre frase de Cabrera Infante, escritor cubano e autor da obra em que se baseou o filme, ele próprio um exilado político: “Não posso ser fiel a uma causa perdida, mas posso ser fiel a uma cidade perdida”.
Apesar de ter aspectos discutíveis, é um filme muito interessante, a não perder.
Depois, faz-nos pensar e isso é sempre bom! Pela minha parte, sempre que vejo um filme deste género, fortaleço a minha convicção – sou uma democrata dos quatro costados! Malgré tout!
Hoje foi a vez de “Havana, Cidade Perdida”, filme de estreia de Andy Garcia como realizador, que me levou até Cuba, aos finais dos anos 50. E tive direito a um pouco de tudo neste misto de documentário, história de amor e filme musical.
Andy Garcia é também o protagonista. Desempenha muito bem o papel do proprietário de um night club de muito sucesso, na cidade, dividido entre a vida profissional, o amor por uma jovem e os problemas familiares. Sofre porque tem dois irmãos comprometidos com a revolução castrista com tudo o que isso implica na vida de uma família endinheirada, burguesa e tradicionalista. Quando a Revolução chega, a vida da cidade e as mentalidades são fortemente abaladas. Muitos dos ideais caem por terra e as famílias vêem-se destruídas e muito afectadas. Ninguém estava preparado para tanto!
O filme está muito bem estruturado, com uma sobreposição de planos muito feliz e bem conseguida. Trouxe-me os sons quentes da bela música cubana, a dança caribenha contagiante executada por excelentes bailarinos, as ruas e os carros típicos que cruzam a cidade num grande espavento.
Como diz, a certa altura, o protagonista, Havana é “como uma rosa, tem pétalas e tem espinhos” e serve exemplarmente de pano de fundo a esta saga familiar que tenta analisar a revolução nos seus aspectos positivos e negativos e põe em evidência a frustração do povo que aspirava por um regime verdadeiramente democrático.
No final do filme, o protagonista salienta a célebre frase de Cabrera Infante, escritor cubano e autor da obra em que se baseou o filme, ele próprio um exilado político: “Não posso ser fiel a uma causa perdida, mas posso ser fiel a uma cidade perdida”.
Apesar de ter aspectos discutíveis, é um filme muito interessante, a não perder.
Depois, faz-nos pensar e isso é sempre bom! Pela minha parte, sempre que vejo um filme deste género, fortaleço a minha convicção – sou uma democrata dos quatro costados! Malgré tout!
2 comentários:
`Também gostei muito e...engraçado,
aprendi...
Beijos Lia
Aguardo o meu período de "repouso forçado" para o ver ...
Abraço
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