Pois é, viajámos no tempo e fomos recuperar algumas das boas práticas dos anos 60-70, pelo menos no que diz respeito ao conforto que merecem os nossos pezinhos, agora que o verão convida a caminhadas mais aventureiras.
Já tinha ouvido falar de umas novas alpergatas, de origem argentina, que uns jovens portugueses tinham decidido trazer e comercializar entre nós. Até já tinha adquirido na feira do artesanato um par para oferecer a quem gosta muito de calcorrear as ruas da nossa cidade, podendo portanto, confirmar o conforto das mesmas.
Recordei os tempos da nossa juventude e as alpercatas coloridas que, chegados os meses de junho-julho, saiam das caixas e faziam as delícias das nossas saídas para as noites de Alfama e dos santos populares ou das idas, ao fim de semana, a caminho das praias da Costa da Caparica.
As alpercatas ou alpargatas é um vocábulo que vem do árabe “al-parqât” que quer dizer calçado ou sandália tosca.
Em bando com as vizinhas, as de sempre e a viajante madeirense que se prepara para uma passeata por Itália lá fomos até ao local onde nos tinham dito que se vendiam as abençoadas alpergatas, lá para as Janelas Verdes. Todas enfeirámos, apesar de estarem já esgotados alguns dos modelos que mais nos interessavam. São realmente confortáveis, macias e parece que cumprem bem as suas funções. Há modelos com ou sem atacadores, para crianças e adultos, cores lisas, risquinhas, quadradinhos, aos corações e, segundo informação da loja, haverá modelos novos, em pano, é certo, mas para o Outono, também em formato botinha que, segundo a minha ortopedista é o que eu devo usar sempre que possível.
Aqui fica um vídeo que, passe a publicidade, é bem elucidativo do conceito e dos modelos de que vos falei. Os meus problemas de tornozelos e o meu gosto por andar justificam este entusiasmo todo, claro!
No regresso a casa, ainda reflectimos sobre o pouco que auferem os fabricantes destes sapatinhos de pano e no incompreensível que é, num país como o nosso, não haver quem se interesse por fazer alpergatas em detrimento dos sapatos de tacão alto, altíssimo! Enfim…é tudo uma questão de mercado!
Bons passeios nestas férias, para esquecer um pouco a crise, gastando solas mas poupando uns euritos!
5 comentários:
Que giras!
Que saudades das minhas,dessa época,
com "atilhos" pela perna acima.
Pena ã poder já usar salto tão rasteiro...
Ai,ai!
Beijo.
isa.
Boa tarde,
Sou antigo aluno da marquesa, tenho 36 anos, e gostava muito de encontrar antigos colegas e/ou amigos. Não tenho facebook, por isso venho por aqui na perspectiva de conseguir encontrar alguém.
Em tudo o que necessitarem para fomentar e expandir ainda mais este, NOSSO, movimento não hesitem se precisarem da minha ajuda.
Cumprimentos
Nuno Figueiredo
Pois eu estou a gostar muito e também acho que são melhores do que as de corda. Vou ver se motivam as caminhadas que preciso fazer até porque,como dizia uma nossa amiga,têm umas etiquetazinhas atrás para a matrícula ...
Nuno Figueiredo
Para encontrar antigos colegas acho mesmo que tem de pensar em inscrever-se no facebook onde há grupos com o seu objectivo.
Experimente e obrigada por ter visitado este blogue.
Olá Nuno Figueiredo
se quiser tentar encontrar alguem ou mais alguma informação sobre a escola marquesa de alorna aqui ficam duas possibilidades - procure no google por antigos professores, alunos e funcionários da Marquesa de Alorna ou, em alternativa, faça uma busca por alornacre blogspot.com, com informações sobreo famoso Centro de Recursos da escola e boas recordações!!
ZIA
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