Apresso-me no tempo
olhar perdido em labirintos de inquietações.
Nada vejo,
a cidade encheu-se de ruídos,
perdendo o canto do pássaro, a árvore Outonal,
o rosto da criança, o sorriso da rapariga da esquina.
Caminho na cidade
entre paredes manchadas de graffitis que não dizem nada,
gente pesada,
triste, revoltada, de olhos vazios…
Distraída no tempo, perdida no espaço
não reparo
no jardim.
Desaprendi o saber ver
o sorriso das flores.
3 comentários:
ERA MESMO O QUE ME FALTAVA PARA REMATAR ESTE MEU DIA UM POUCO TRISTONHO - BELAS IMAGENS, SENTIDAS PALAVRAS E...UM RASGO DE ESPERANÇA.
OBRIGADA
ABRAÇOS
ZIA
Que bom ter uma vizinha-poeta que alinha imagens e palavras com tanta oportunidade! Beijinhos
Por estes dia é bom ler poesia e, especialmente, boa poesia...Gostei muito! Esperando que este retiro forçado continue a produzir bons frutos, desejo as melhoras!
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