Estudos recentes pretendem estruturar os segredos de uma “Ciência da Gratidão”!
Robert Emmos, professor de psicologia da Universidade da Califórnia (em Davis), publicou o seu trabalho de investigação num livro : “ Obrigado! – Como a Gratidão Pode Tornar uma Pessoa Feliz”.
Segundo Emmos, o hábito de agradecer atrasa o processo de envelhecimento porque, ao “retribuir um bem” pressupõe-se que o próprio se considerou uma “pessoa com sorte” - e isso é um sentimento positivo. A investigação que levou a cabo pretende demonstrar que, “aqueles que praticam regularmente o pensamento da gratidão experimentam também uma ampla variedade de benefícios psicológicos, físicos e interpessoais para além de maior capacidade para lidar com o stress”. Por outro lado, quando se reconhece a necessidade de agradecer, afastam-se impulsos de inveja, ressentimento ou amargura - pensamentos negativos.
Estudos de Emmos e outras investigações relacionadas, mostram como as pessoas profundamente religiosas beneficiam da relação de gratidão que mantêm com o seu Deus, mesmo quando vivem situações adversas.
Abençoados pois os nossos antepassados e nós com educadores das novas gerações, porque transmitimos o hábito de agradecer … E parece que é mesmo preciso obrigar o ser humano a fazê-lo! De acordo com a mesma investigação, a espécie humana “ é naturalmente mal-agradecida” . O “obrigado/a” só é acto espontâneo quando tudo corre bem e, à primeira contrariedade, os humanos têm dificuldade em ver o “lado bom” da situação e em estar grato por ele. Ainda há os que, para além de mal-agradecidos são “ingratos” - “procuram defeitos em tudo, desconfiam dos motivos dos outros, retribuem o bem com o mal”.
E como se deve treinar a gratidão?
Robert Emmos sugere várias estratégias, entre elas:
- escrever um diário para recordar as coisas boas de cada dia, dando importância aos pormenores ( parece ser particularmente importante em situações de doença e ajudar ao tratamento em situações de internamento hospitalar) ;
- recordar os acontecimentos desagradáveis, compreender a forma como foram ultrapassados e agradecer;
- formular três perguntas ( técnica de meditação budista) : “ o que fez uma pessoa por mim durante determinado período?” ; “ O que é que eu fiz por ela?” ;” Que problema ou dificuldade posso ter-lhe causado?”
- comprometer-se a praticar a gratidão.
Como resultado dos estudos sobre a gratidão surgiu um site que tem como objectivo criar uma comunidade global que “ contribua para melhorar as relações interpessoais e curar a Terra através da Gratidão” :
www.gratefulness.org
Estas notas foram-me sugeridas pela leitura do artigo : “Agradeça, não é por nada!”, publicado na revista “SUPERinteressante” de Dezembro.
Vou lembrar-me destas recomendações e ser mais grata – sobretudo quando tropeço nas maravilhas deste mundinho perverso.
Robert Emmos, professor de psicologia da Universidade da Califórnia (em Davis), publicou o seu trabalho de investigação num livro : “ Obrigado! – Como a Gratidão Pode Tornar uma Pessoa Feliz”.
Segundo Emmos, o hábito de agradecer atrasa o processo de envelhecimento porque, ao “retribuir um bem” pressupõe-se que o próprio se considerou uma “pessoa com sorte” - e isso é um sentimento positivo. A investigação que levou a cabo pretende demonstrar que, “aqueles que praticam regularmente o pensamento da gratidão experimentam também uma ampla variedade de benefícios psicológicos, físicos e interpessoais para além de maior capacidade para lidar com o stress”. Por outro lado, quando se reconhece a necessidade de agradecer, afastam-se impulsos de inveja, ressentimento ou amargura - pensamentos negativos.
Estudos de Emmos e outras investigações relacionadas, mostram como as pessoas profundamente religiosas beneficiam da relação de gratidão que mantêm com o seu Deus, mesmo quando vivem situações adversas.
Abençoados pois os nossos antepassados e nós com educadores das novas gerações, porque transmitimos o hábito de agradecer … E parece que é mesmo preciso obrigar o ser humano a fazê-lo! De acordo com a mesma investigação, a espécie humana “ é naturalmente mal-agradecida” . O “obrigado/a” só é acto espontâneo quando tudo corre bem e, à primeira contrariedade, os humanos têm dificuldade em ver o “lado bom” da situação e em estar grato por ele. Ainda há os que, para além de mal-agradecidos são “ingratos” - “procuram defeitos em tudo, desconfiam dos motivos dos outros, retribuem o bem com o mal”.
E como se deve treinar a gratidão?
Robert Emmos sugere várias estratégias, entre elas:
- escrever um diário para recordar as coisas boas de cada dia, dando importância aos pormenores ( parece ser particularmente importante em situações de doença e ajudar ao tratamento em situações de internamento hospitalar) ;
- recordar os acontecimentos desagradáveis, compreender a forma como foram ultrapassados e agradecer;
- formular três perguntas ( técnica de meditação budista) : “ o que fez uma pessoa por mim durante determinado período?” ; “ O que é que eu fiz por ela?” ;” Que problema ou dificuldade posso ter-lhe causado?”
- comprometer-se a praticar a gratidão.
Como resultado dos estudos sobre a gratidão surgiu um site que tem como objectivo criar uma comunidade global que “ contribua para melhorar as relações interpessoais e curar a Terra através da Gratidão” :
www.gratefulness.org
Estas notas foram-me sugeridas pela leitura do artigo : “Agradeça, não é por nada!”, publicado na revista “SUPERinteressante” de Dezembro.
Vou lembrar-me destas recomendações e ser mais grata – sobretudo quando tropeço nas maravilhas deste mundinho perverso.
1 comentário:
Desde k venha do coração e ñ da boca para fora. Ensinaram-me a fazer e transmito aos outros.
Abracinho.
isa.
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