Desde que me conheço que como os caules tenros das “azedas”. Agora vou resistindo quando crescem em lugares pouco seguros mas, quando era miúda, comia as da beira do caminho e em quantidade directamente proporcional ao tempo que levava de casa à escola. Fiquei várias vezes doente e lembro o Dr Cristóvão, ao fundo da cama, apontando um dedo acusador e dizendo : “comeste azedas!”.
Pois bem, hoje, num blog (http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.com), descobri que às minhas azedas se chama também “erva-canária” ou “trevo-azeda” ou “azedinha-amarela” - nome científico “oxalis pes-caprae”.
Mais adiante encontrei os “dedinhos-de-moça” o meu “arroz” usado quando brincava “ às casinhas” nos terraços da “casa” onde a minha avó morava ( o Convento de Mafra …). As “bonecas” e “bonecos” ( eram uma família!) eramPois bem, hoje, num blog (http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.com), descobri que às minhas azedas se chama também “erva-canária” ou “trevo-azeda” ou “azedinha-amarela” - nome científico “oxalis pes-caprae”.
canas dos foguetes que enchiam os terraços depois dos dias de procissão. A minha avó guardava-as para mim, depois de retirar as zonas estragadas e cortar as canas abaixo de um nó – essencial para encher as “barrigas” de areia, “arroz”, sementes, folhas. Tinha muito mais graça brincar com estes bonecos que assumiam idades, sexos e papéis diferentes… Era o mundo virtual há mais de 50 anos!
2 comentários:
Lindo e terno post.
Gostei.
Abraço.
isa.
Bons tempos em que comíamos azedas a caminho da escola!...
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