quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma visita ao Museu do Oriente

Viver em Lisboa nem sempre é bom para conhecer o que de melhor existe na capital … quando há tempo livre, sai-se de Lisboa!
Foi assim que ainda não tínhamos ido ao Museu do Oriente desde a sua inauguração há mais de um ano – a 8 de Maio de 2008.
Fomos e gostamos. A exposição permanente é muito boa, quer quanto aos objectos expostos, quer na explicação e indexação de peças. É verdade que os pequenos painéis explicativos podiam estar melhor iluminados, mas acaba por se conseguir ler.
As fotos que escolhemos retiramo-las da Internet porque nos esquecemos de perguntar se era permitido fotografar.

O Museu está instalado num grande edifício na Doca de Alcântara, uma construção dos anos 30 para conservar bacalhau seco e armazenar fruta ( arquitecto João Simões), readaptada pelo atelier de João Luís Carrilho da Graça. É tutelado pela Fundação Oriente “tendo por missão a valorização dos testemunhos quer da presença portuguesa na Ásia quer das distintas culturas asiáticas”.
A exposição permanente engloba 1400 peças alusivas à presença portuguesa na Ásia e 650 peças pertencentes à colecção Kwok On (*). A primeira colecção inclui objectos de cerâmica, têxteis , mobiliário, laca, pintura e outras artes decorativas que evidenciam a relação entre as culturas asiáticas e europeias, sobretudo através de Portugal. A colecção Kwok On é considerada uma das mais importantes do género na Europa e ”testemunha as artes performativas de raiz popular e das grandes mitologias e religiões de toda a Ásia ( da Turquia ao Japão)”.
(*) A Colecção Kwok On tem origem numa doação feita, em 1971, a Jacques Pimpaneau pelo Sr. Kwok On, de um conjunto de marionetas cantonenses, instrumentos musicais, livros e objectos diversos. Esta doação viria a servir de ponto de partida para uma associação/museu fundada em Paris, o Museu Kwok On, criado por Jacques Pimpaneau que, desde logo, se propôs aumentar a colecção. Os objectos que reuniu são originários de um espaço geográfico que se estende da Turquia ao Japão e incluía, em 1999, ano em que a colecção foi doada à Fundação Oriente, mais de 10 000 peças.


1 comentário:

ZIA disse...

Eu cá gostei mesmo muito. Como ando às voltas com o Marco Polo estava mesmo motivada e as peças são realmente extraordinárias...bela e valiosa colecção!
Aonde é a próxima ida? Aceitam-se palpites!!
Jinhos
ZIA