sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O RAPAZ DO PIJAMA ÀS RISCAS

Hoje foi o primeiro dia em que senti o friozinho do Outono/Inverno a chegar. A meio da tarde, cumpridas as tarefas inadiáveis para este dia, deu-me uma vontade enorme de ver um filme. Como há muito tempo vinha pondo debaixo de olhos e voltava arrumar ao fim do dia um DVD que tinha comprado há pouco, decidi que de hoje não passaria. Não fiz mais nada senão sentar-me confortavelmente e zarpar para um tempo que sempre me atrai, me intriga e me faz sofrer – a 2ª guerra mundial. Sim que eu já tinha lido a sinopse e sabia muito bem que toda a trama girava em torno de dois miúdos, de mundos ou pelo menos de lados diferentes dessa época monstruosa.
Duas brilhantes interpretações de dois jovens promessa de actor. Um, o Bruno, filho de um agente nazi que se vê obrigado a sair da sua confortável casa em Berlim, com a família, para ir gerir um campo de trabalhos forçados, num local isolado e pouco convidativo; o outro, Shmuel, filho de um judeu, sempre de “pijama às riscas”, que vive numa realidade bem diferente, cumprindo trabalhos duros, do outro lado do arame farpado que os separa.
O encontro destes dois rapazinhos vai fazer desabrochar entre ambos uma amizade e cumplicidade geradoras de novas vivências, com consequências inesperadas.
E mais não digo para não tirar o interesse a quem ainda não viu este filme e que, certamente não vai querer perdê-lo. No entanto, mal acabei de o ver apeteceu-me falar do que vi e das emoções que me provocou esta hisória. E, mais uma vez, fiquei com a certeza de que nas situações mais extremas, mais adversas é possível que brotem sentimentos puros e maravilhosos.

2 comentários:

goiaba disse...

O tempo é curto para tanto filme e livro que quero ler! Esse vai para a fila e com nota crítica é melhor.
bjinho

Mar Lis Goiaba disse...

vou entrar numa semana de pausas, vou procurar ver o filme, deve ter muito interesse. Obrigada pela partilha!