Um épico do séc.XXI, com uma tecnologia inovadora, imagens muito belas , um tema que espelha a cobiça e a estúpida superioridade de alguns humanos, um conteúdo cheio de alertas para outras formas de sentir e estar, para a consciência de que todos os seres são energia – transformável, transitória, fluida, poderosa. Ficção científica – até que ponto?
É um filme escrito e dirigido por James Cameron que não tinha realizado mais nada depois do “Titanic” e acabou produzindo o filme mais caro da história do cinema.
Assistimos, em 3D, ao conflito em Pandora ( planeta gigante de Alpha Centauro), entre colonizadores humanos que exploram um minério precioso para a Terra e os nativos ( Na’vi). Como em situações reais vividas na Terra, as empresas exploradoras usam o poder militar ( mercenário ou não) para explorar ouro, petróleo, diamantes e, neste caso, “Unobtanium”. Só que, as melhores jazidas estão no local da floresta mais habitado pelos na’vi, junto a uma árvore gigantesca, perto da “Árvore da Vida” onde habita a deusa Eywa.
Os Na’vi têm cerca de 3m de altura, olhos, expressão e cauda de gato, ossos reforçados com fibra de carbono, capacidades telepáticas entre si e todos os seres da natureza com os quais vivem em perfeita harmonia. É claro que os humanos exploradores os consideram seres primitivos, “baratas” que devem ser escorraçadas do seu habitat … Por isso não sabem contactar directamente com eles nem sequer podem respirar o seu ar ( uma atmosfera de dióxido de carbono, metano e amónia). Mas, como os humanos são bonzinhos e só ficam maus quando não conseguem o que querem “a bem”, contratam cientistas para ajudar na tarefa de fazer os na’vi sair das suas terras sem luta…
É aí que surge a ideia de fazer “avatares”, seres criados a partir de ADN dos humanos e nativos, geneticamente modificado. Um humano com material genético de um Avatar mantém-se a ele ligado permanecendo em sono hipnótico ( ou transe ou ? ) imobilizado numa cápsula enquanto o seu “avatar” age junto da comunidade na´vi da qual se deve esforçar por fazer parte. Para quê? Devem convencê-los a deixar aquele lugar da floresta para que os bulldozers possam avançar .
E é para criar os avatares e organizar todo o programa com eles ligado que os cientistas são chamados – neste filme como em muitas situações terrenas, os cientistas não devem ter ilusões sobre a generosidade das suas experiências e descobertas … quem paga, controla. Também disso este filme dá testemunho e não deixa de lembrar que muitas vezes, o “produto” de uma experiência adquire vida própria …
Não vamos contar a história nem dizer como Cameron encontrou um final feliz, mas é linda a relação entre Jake-avatar ( ex-fuzileiro) e Neytiri-na’vi ( princesa do clã Omaticaya) , espectaculares as lutas entre seres nativos e as grandes máquinas de guerra humanas, lindos os ambientes de Pandora, magnífica a simbiose na’vi- natureza, …
Vão ver - os bons ainda vencem nos filmes e as sementes da “Árvore da Vida” são uma beleza !!
É um filme escrito e dirigido por James Cameron que não tinha realizado mais nada depois do “Titanic” e acabou produzindo o filme mais caro da história do cinema.
Assistimos, em 3D, ao conflito em Pandora ( planeta gigante de Alpha Centauro), entre colonizadores humanos que exploram um minério precioso para a Terra e os nativos ( Na’vi). Como em situações reais vividas na Terra, as empresas exploradoras usam o poder militar ( mercenário ou não) para explorar ouro, petróleo, diamantes e, neste caso, “Unobtanium”. Só que, as melhores jazidas estão no local da floresta mais habitado pelos na’vi, junto a uma árvore gigantesca, perto da “Árvore da Vida” onde habita a deusa Eywa.
Os Na’vi têm cerca de 3m de altura, olhos, expressão e cauda de gato, ossos reforçados com fibra de carbono, capacidades telepáticas entre si e todos os seres da natureza com os quais vivem em perfeita harmonia. É claro que os humanos exploradores os consideram seres primitivos, “baratas” que devem ser escorraçadas do seu habitat … Por isso não sabem contactar directamente com eles nem sequer podem respirar o seu ar ( uma atmosfera de dióxido de carbono, metano e amónia). Mas, como os humanos são bonzinhos e só ficam maus quando não conseguem o que querem “a bem”, contratam cientistas para ajudar na tarefa de fazer os na’vi sair das suas terras sem luta…
É aí que surge a ideia de fazer “avatares”, seres criados a partir de ADN dos humanos e nativos, geneticamente modificado. Um humano com material genético de um Avatar mantém-se a ele ligado permanecendo em sono hipnótico ( ou transe ou ? ) imobilizado numa cápsula enquanto o seu “avatar” age junto da comunidade na´vi da qual se deve esforçar por fazer parte. Para quê? Devem convencê-los a deixar aquele lugar da floresta para que os bulldozers possam avançar .
E é para criar os avatares e organizar todo o programa com eles ligado que os cientistas são chamados – neste filme como em muitas situações terrenas, os cientistas não devem ter ilusões sobre a generosidade das suas experiências e descobertas … quem paga, controla. Também disso este filme dá testemunho e não deixa de lembrar que muitas vezes, o “produto” de uma experiência adquire vida própria …
Não vamos contar a história nem dizer como Cameron encontrou um final feliz, mas é linda a relação entre Jake-avatar ( ex-fuzileiro) e Neytiri-na’vi ( princesa do clã Omaticaya) , espectaculares as lutas entre seres nativos e as grandes máquinas de guerra humanas, lindos os ambientes de Pandora, magnífica a simbiose na’vi- natureza, …
Vão ver - os bons ainda vencem nos filmes e as sementes da “Árvore da Vida” são uma beleza !!
2 comentários:
Obrigada pela notícia e pela sugestão. Eu não estava assim muito entusiasmada, não era uma prioridade mas conseguiste despertar a minha curiosidade e vou mesmo vê-lo. Depois dou a minha opinião.
Beijinhos
ZIA
Sinceramente também estava à espera de algo tecnicamente muito bom mas muito "desenho animado".
Afinal gostei mesmo!
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