Foi lançada a 12 de Novembro de 2009 e, no dia 15 realizou-se uma sessão comemorativa na Mesquita de Lisboa, com representantes de várias confissões religiosas e de não crentes, entre eles Mário Soares ( Presidente da Comissão da Liberdade Religiosa).
A ideia da Semana da Compaixão e da elaboração da Carta foi lançada em Fevereiro de 2008 por uma ex- freira ( Karen Armstrong) que se tem batido para que a compaixão seja aspecto fundamental da ética, da moral e da religião. Foi subscrita por inúmeras personalidades de diferentes países e apoiada fortemente por Dalai Lama. A comissão portuguesa é chefiada por Abdool Vakil (presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa), responsável pela organização do encontro de Lisboa.
Neste encontro de Lisboa fizeram pequenas intervenções representantes budistas, hindus, muçulmanos, católicos, judeus, evangélicos, ismaelitas, bahai’s e não crentes. Ouviu-se dizer que “ Maomé foi enviado para inspirar a misericórdia”, “ Deus é benevolente e misericordioso”, “ não façam aos outros o que não querem que vos façam” , … Boas intenções, muita convicção e depois ?
“A “Carta da Compaixão” sustenta que : o princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, comprometendo-nos a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão obriga-nos a trabalhar com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem excepção, com absoluta justiça, equidade e respeito “. É também um princípio da Carta que “é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo” e que deve “ser criada uma economia justa e uma comunidade global pacífica”. Também é dito que "é preciso desmistificar o termo compaixão, pois a palavra inglesa 'compassion' não significa dó ou pena do outro. Compaixão é a capacidade de sair do seu eu e ir para o outro; tentar sentir o que o outro pode sentir de alegria ou de tristeza, compartilhar o sentimento negativo ou positivo do outro e compreendê-lo".
Dei por esta iniciativa quando, no último domingo, ouvi, na RTP2, por volta das 9h, a transmissão da sessão havida na Mesquita ! Provavelmente uma pequena notícia pouco ou nada repetida, terá assinalado o facto no dia 15 de Novembro … Coisa pouca nada comparável ao massacre de más notícias que se sucedem e se repetem ao longo de um ou mais dias. A representante budista falou do “poder da Comunicação Social” – sem dúvida. Poder para informar, divulgar, denunciar e também para seleccionar, manipular, distorcer, seleccionar …
A ideia da Semana da Compaixão e da elaboração da Carta foi lançada em Fevereiro de 2008 por uma ex- freira ( Karen Armstrong) que se tem batido para que a compaixão seja aspecto fundamental da ética, da moral e da religião. Foi subscrita por inúmeras personalidades de diferentes países e apoiada fortemente por Dalai Lama. A comissão portuguesa é chefiada por Abdool Vakil (presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa), responsável pela organização do encontro de Lisboa.
Neste encontro de Lisboa fizeram pequenas intervenções representantes budistas, hindus, muçulmanos, católicos, judeus, evangélicos, ismaelitas, bahai’s e não crentes. Ouviu-se dizer que “ Maomé foi enviado para inspirar a misericórdia”, “ Deus é benevolente e misericordioso”, “ não façam aos outros o que não querem que vos façam” , … Boas intenções, muita convicção e depois ?
“A “Carta da Compaixão” sustenta que : o princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, comprometendo-nos a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão obriga-nos a trabalhar com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem excepção, com absoluta justiça, equidade e respeito “. É também um princípio da Carta que “é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo” e que deve “ser criada uma economia justa e uma comunidade global pacífica”. Também é dito que "é preciso desmistificar o termo compaixão, pois a palavra inglesa 'compassion' não significa dó ou pena do outro. Compaixão é a capacidade de sair do seu eu e ir para o outro; tentar sentir o que o outro pode sentir de alegria ou de tristeza, compartilhar o sentimento negativo ou positivo do outro e compreendê-lo".
Dei por esta iniciativa quando, no último domingo, ouvi, na RTP2, por volta das 9h, a transmissão da sessão havida na Mesquita ! Provavelmente uma pequena notícia pouco ou nada repetida, terá assinalado o facto no dia 15 de Novembro … Coisa pouca nada comparável ao massacre de más notícias que se sucedem e se repetem ao longo de um ou mais dias. A representante budista falou do “poder da Comunicação Social” – sem dúvida. Poder para informar, divulgar, denunciar e também para seleccionar, manipular, distorcer, seleccionar …
1 comentário:
Que pena,realmente ñ se transmitirem
notícias tão válidas e "formadoras"
(passe a expressão).
Beijoo.
isa.
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