É o último livro de Isabel Allende, “ a ilha debaixo do mar”, lugar mítico da Guiné, sonho dos negros escravos, lugar “onde as árvores se dobravam de frutos, os vegetais cresciam sozinhos, os peixes saltavam da água e onde todos eram livres”.
É a história de Zarité, escrava em Saint-Domingue nos finais do séc.XVIII, a mulher forte deste romance – como sempre há uma em todos os romances da autora. Mas é também a história da colonização espanhola e francesa da ilha do Haiti ( La Española ), de como em 50 anos foram dizimados os pacíficos aruaques, da escravatura e dos colonos brancos e mestiços que passaram a povoar a ilha, da luta pela independência da parte ocidental ( Saint-Domingue), conseguida finalmente em 1803 com o nome de República Negra do Haiti - “Haiti”, “ terra das montanhas” como no tempo dos aruaques.
É ainda a história dos que emigraram para a Louisiana ( Nova Orleães), colónia espanhola, cedida em segredo a França, vendida por esta aos Americanos e integrada nos Estados-Unidos e da importação e venda de escravos que continuou no Haiti independente, alimentada por quem a tinha combatido …
E é o fascínio da sabedoria ancestral de Tante Rose, a escrava-curandeira e “mambo” vudu ( líder de rituais) - culto trazido de África pelos escravos e misturado com divindades e práticas católicas que se tornou religião oficial no Haiti independente.
Gostei muito deste livro, como de todos os outros de Isabel Allende.
É a história de Zarité, escrava em Saint-Domingue nos finais do séc.XVIII, a mulher forte deste romance – como sempre há uma em todos os romances da autora. Mas é também a história da colonização espanhola e francesa da ilha do Haiti ( La Española ), de como em 50 anos foram dizimados os pacíficos aruaques, da escravatura e dos colonos brancos e mestiços que passaram a povoar a ilha, da luta pela independência da parte ocidental ( Saint-Domingue), conseguida finalmente em 1803 com o nome de República Negra do Haiti - “Haiti”, “ terra das montanhas” como no tempo dos aruaques.
É ainda a história dos que emigraram para a Louisiana ( Nova Orleães), colónia espanhola, cedida em segredo a França, vendida por esta aos Americanos e integrada nos Estados-Unidos e da importação e venda de escravos que continuou no Haiti independente, alimentada por quem a tinha combatido …
E é o fascínio da sabedoria ancestral de Tante Rose, a escrava-curandeira e “mambo” vudu ( líder de rituais) - culto trazido de África pelos escravos e misturado com divindades e práticas católicas que se tornou religião oficial no Haiti independente.
Gostei muito deste livro, como de todos os outros de Isabel Allende.
2 comentários:
Tenho tantos para ler que não sei para onde me voltar!
Neste momento "ando" com "O Apocalipse dos Trabalhadores" de Valter Hugo Mãe...
Mas gosto muito da escrita de Isabel Allende!
Abraço e boas leituras
Já li e, como os restantes livros da autora que já li (e reli), achei-o magnífico.
Boas leituras
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