terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lilypad, a cidades flutuante


Não é a terra imaginária habitada por pessoas de minúscula estatura ( liliputianos), como o nome me fez lembrar. São cidades para cerca de 50 000 humanos em cada uma delas, lá para o ano 2100, quando alterações climáticas anunciadas com a consequente subida das águas, obrigarem a encontrar novos refúgios para a nossa espécie.
Quanto aos animais o arquitecto Vicent Callebaut não se pronuncia.

Lilypad será uma cidade flutuante, uma ecopolis multicultural, auto-suficiente
( energias renováveis, fitopurificação da água, reciclagem de resíduos).
O conceito que suporta a sua forma baseia-se no nenúfar gigante muito comum na Amazónia ( Victoria régia) e é construída com fibras de poliéster cobertas por camadas de dióxido de titânio – matéria extremamente elástica e que permite a flutuação. A forma original do nenúfar foi ampliada cerca de 250 vezes com o “ objectivo de criar um sistema harmonioso baseado na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar …” .
“Será centrada num lago a partir do qual se organizam três grandes áreas que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma dessas zonas será dotada de uma marina e uma montanha …; uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos … “

Interessante, fascinante mesmo … assustador! Numa próxima encarnação espero nascer num sítio bem acima do nível do mar e visitar um destes nenúfares em férias de Verão.

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