Olá amigos!

A minha vida anda um aborrecimento manso : como, durmo, faço asneiras, deito o nariz de fora nas janelas, desafio os humanos para lhes “caçar” mãos e pés, desço as escadas uma ou duas vezes por dia e pouco mais.
Há dias tive um momento excitante: saltei para o caixilho da janela, debrucei-me e estava quase lá, no vaso com tomilho do parapeito. Tiraram-me a tempo de não cair, sem ter tempo para morder aquelas folhinhas de que descobri gostar. Esse vasito e outros parecidos são agora a “horta” que a minha dona plantou. Coitada! A frustração da horta ou a ideia romanceada da saudade do que nunca teve! Eu sim, sei bem que gostaria de ter terra e ervas em abundância, árvores para trepar e um território para defender… Mas ela ? Deve ser uma maluquice como essa outra que agora inventou : uma máquina que faz um barulho de trovão para reduzir a pó grãos de vários cereais, pregando-me sustos de fugir para o primeiro canto disponível e isso com o propósito de fazer sopa … Será que não percebem que uma latinha de mousse de salmão é muito mais saborosa e é só abrir?