Foi com muita alegria que mais uma vez acedi ao convite que o Centro de Recursos da minha antiga escola me fez e lá fui participar na semana da leitura.
Muni-me de dois livros de histórias para alunos de 10/11 anos, um do António Torrado e outro do Alexandre Honrado. Muni-me igualmente de um escudo invisível que me protegesse dos calafrios de voltar ao espaço onde trabalhei vinte anos e de que guardo excelentes recordações. Fiz parte do caminho a pé e a aragem fresca da manhã ajudou-me a alinhar as ideias, a refrear as emoções e, como em tantas outras situações delicadas, inspirei bem fundo e fiz-me à aventura. E foi tão bom! Sempre me recebem com amizade e carinho!
A escola está renovada após as recentes obras. Visitei tudo num relance mas foi o suficiente para ver como ganhou em espaço, em locais de trabalho para professores, alunos e funcionários. Falta ver muita coisa, impõe-se uma nova visita para breve.
Dificilmente contive a emoção que tomou conta de mim ao entrar no CRE(Centro de Recursos Educativos). Está excelente! Bem delineado, espaços novos, mais postos para leitura e consulta de documentação. Fiquei feliz de constatar que aquele espaço continua a ser muito procurado e vivido por muitos alunos que ali sentem segurança, apoio e tanto material de que precisam para os seus trabalhos diários. Depois, tive o privilégio de ter um espaço acolhedor onde me sentar frente a uma plateia de pequenos sofás cinzentos que logo se encheram de miúdos que escutaram as minhas histórias agarrados a almofadas vermelhas, numa cumplicidade que me assegurou que ainda vale a pena tentar “tocar” estas cabecinhas. E foi isso que aconteceu. Todos ouviram com atenção, uns mais mexidos, outros mais quietinhos mas todos colaborantes, no momento em que propus algumas actividades para que pudéssemos dialogar. O tempo voou, sinal de que tudo estava a correr bem. Afinal, quem não gosta de ouvir contar uma história?
Saí com uma sensação de enorme alegria e com a certeza de que se deve voltar sempre aos sítios onde se foi feliz. Afinal, no CRE estão tantas horas do nosso trabalho, tantos projectos realizados, tantos sonhos profissionais, tantos momentos dos mais altos da nossa convivência com colegas e amigos.
E agradeço à Leonor e à Paula tudo o que afincadamente estão a fazer para dar continuidade a um dos pilares da escola. Parabéns!
Muni-me de dois livros de histórias para alunos de 10/11 anos, um do António Torrado e outro do Alexandre Honrado. Muni-me igualmente de um escudo invisível que me protegesse dos calafrios de voltar ao espaço onde trabalhei vinte anos e de que guardo excelentes recordações. Fiz parte do caminho a pé e a aragem fresca da manhã ajudou-me a alinhar as ideias, a refrear as emoções e, como em tantas outras situações delicadas, inspirei bem fundo e fiz-me à aventura. E foi tão bom! Sempre me recebem com amizade e carinho!
A escola está renovada após as recentes obras. Visitei tudo num relance mas foi o suficiente para ver como ganhou em espaço, em locais de trabalho para professores, alunos e funcionários. Falta ver muita coisa, impõe-se uma nova visita para breve.
Dificilmente contive a emoção que tomou conta de mim ao entrar no CRE(Centro de Recursos Educativos). Está excelente! Bem delineado, espaços novos, mais postos para leitura e consulta de documentação. Fiquei feliz de constatar que aquele espaço continua a ser muito procurado e vivido por muitos alunos que ali sentem segurança, apoio e tanto material de que precisam para os seus trabalhos diários. Depois, tive o privilégio de ter um espaço acolhedor onde me sentar frente a uma plateia de pequenos sofás cinzentos que logo se encheram de miúdos que escutaram as minhas histórias agarrados a almofadas vermelhas, numa cumplicidade que me assegurou que ainda vale a pena tentar “tocar” estas cabecinhas. E foi isso que aconteceu. Todos ouviram com atenção, uns mais mexidos, outros mais quietinhos mas todos colaborantes, no momento em que propus algumas actividades para que pudéssemos dialogar. O tempo voou, sinal de que tudo estava a correr bem. Afinal, quem não gosta de ouvir contar uma história?
Saí com uma sensação de enorme alegria e com a certeza de que se deve voltar sempre aos sítios onde se foi feliz. Afinal, no CRE estão tantas horas do nosso trabalho, tantos projectos realizados, tantos sonhos profissionais, tantos momentos dos mais altos da nossa convivência com colegas e amigos.
E agradeço à Leonor e à Paula tudo o que afincadamente estão a fazer para dar continuidade a um dos pilares da escola. Parabéns!
2 comentários:
Podia ser uma "História Boa do Mundo" ... É.
Acompanho-te na emoção. Ainda não tive coragem de lá ir. Qualquer dia será.
Que bom o CRE continuar a ser um espaço com alma como sempre desejámos - graças à Leonor e à Paula, dizes bem. Espero que a semente se transmita e a continuidade aconteça.
Obrigada pelo testemunho.
Compreendo a emoção neste regresso ao "campo de trabalho" que ajudaste a criar e alegro-me também pelas manifestações de carinho... Assim se prova a importância da continuidade e renovação inter-geracional de uma Escola!
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