sábado, 20 de novembro de 2010

FICAR EM CASCOS DE ROLHA

Mais uma vez fui surpreendida pela explicação que a jornalista Mafalda Lopes da Costa deu para o lugar-comum – Ficar em cascos de rolha. Desconhecia a sua origem achei-a curiosa e, por isso aqui a deixo.
Usa-se normalmente esta expressão para referir um lugar muito afastado, para trás do sol-posto, um lugar de difícil acesso. Ora os cascos existem para armazenar o vinho e não há memória de alguma vez terem existido cascos para as rolhas. Mas, sendo as rolhas em cortiça e estando habitualmente os sobreiros longe das vinhas, as duas culturas que acabam por se juntar na apresentação do mesmo produto final, o famoso vinho, têm em comum um vasto e penoso caminho percorrido. Assim, os estudiosos destas coisas têm explicado a origem de tão bizarra expressão como um trocadilho entre os cascos dos vinhos e os cascos figurativos das rolhas, que ficam bem longe das plantações das vinhas.
E já que falámos de vinho, deixo-vos aqui uma receita que encontrei há pouco. Parece-me muito rápida e fácil de executar. Será muito boa para aquecer os dias frios do Inverno que se avizinha e, quem sabe, para umas prendinhas natalícias!!
Baileys Caseiro
Ingredientes para cerca de 500ml de licor: 1 lata de leite condensado; 1 medida da lata de Whisky; 1 colher de chá de café solúvel (tipo nescafé); 1 colher de chá de chocolate em pó
Preparação: misturar muito bem todos os ingredientes usando uma vara de arames ou a varinha mágica. Colocar a mistura numa garrafa e está pronto a servir.
Bom proveito!

4 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Não conhecia a explicação...tem a sua lógica!
Parece bom o licor e fácil de fazer.

Abraço

goiaba disse...

Não só não conhecia a explicação como vou já a correr experimentar a receita do licor com uma meia lata de leite condensado que tenho no frigorífico.
Em tempos, foi com esse licorzito que guiei até casa porque o carro sabia o caminho ...

Anónimo disse...

Que receita apetitosa!
E que "estória" interessante.
Beijo.
isa.

Sofia Guerra Cruz disse...

Muito bom! E a receita... parece que não pode faltar na casa de um bom português. Bem haja