Do nosso programa de viagem não fazia parte a cidade de Taormina, com muita pena nossa. Quis o acaso que, devido a uma falha na coordenação da nossa ligação a Malta, tivéssemos tido a oportunidade de passar o dia com o restante grupo que seguia em excursão pelo sopé do Etna e visita a Taormina.
A cidade está situada sobre o Mar Jónico, ao longo da costa oriental da Sicília e muito beneficiada pela presença da moldura do vulcão que se ergue a poucos quilómetros.
De origem grega, Tauromenion, tornou-se rapidamente uma cidade satélite de Siracusa, devido à sua situação privilegiada e, mais tarde, a capital da Sicília bizantina.
O teatro grego é o principal elemento de interesse turístico, devido ao excelente estado de conservação e à particular situação panorâmica, recortado em anfiteatro, sobre a costa e tendo como cenário o misterioso Etna.
Depois de o visitarmos só nos restaram umas horas para percorrer o centro da cidade e sobretudo o Corso Umberto, principal artéria da cidade, com animadíssimo movimento comercial e cheia de pormenores arquitectónicos e decorativos que nos faziam parar a cada passo que dávamos.
As varandas decoradas com limoeiros e buganvílias, as paredes exteriores e portadas das casas, repletas de elementos simbólicos que não conseguimos esclarecer, as peças de cerâmica alusivas a representações e figuras do teatro, são alguns dos mais significativos exemplos da variedade da cidade.
É uma cidade fascinante e acolhedora que deixámos com muita pena e muita vontade de voltar. Por isso a recomendamos a todos quantos pensem visitar a Sicília.
4 comentários:
Este comentário serve só para testar a nossa caixa de comentários ...paraece que anda com alguns problemas... a ver vamos!!
ZIA
Também venho experimentar, mas aproveito para dizer que estou à espera do resto das reportagens da Secília e Malta.
É o 4º comentário que tento "emitir" ... só para dizer que gostei desta visita a Taormina onde "fui" quan do "vivia" com gregos e romanos - aí pelos 12, 13 anos ...
Aguardo Malta. Obrigada
Como eu gosto de Itália, onde o passado mais distante convive bem com o presente! Obrigada pela reportagem!
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