É verdade, eu sempre fui pensando, ao longo da minha carreira profissional, e com maior insistência, nos últimos anos que precederam a minha reforma - detesto o vocábulo mas o mais erudito “aposentado” ainda me dá mais engulhos, que se a saúde e a vida mo permitissem, o que eu queria mesmo era dedicar esse meu tempo de liberdade a aprender, aprender, aprender…
Por ter tido sempre o meu tempo super ocupado, senti passarem-me ao lado oportunidades que não pude aproveitar convenientemente e fui fazendo as aprendizagens essenciais ao melhor desempenho profissional mas, a maior parte das vezes, não eram as que mais me fascinavam.
Os últimos anos de ensino trouxeram-me muito desencanto, muita frustração, muita tristeza, mesmo! Tive, provavelmente, salvo raríssimas excepções, os piores e mais desinteressados alunos de sempre. Saí aliviada por não ter de continuar a pactuar com o facilitismo vigente, com um nível cultural muito baixo, com uma crescente indisciplina, com uma total ausência de valores, com uma futilidade instalada a que nem as mais inovadoras pedagogias conseguiam resistir.
Livre dessas amarras, eu senti o apelo de coisas novas ou simplesmente eternamente adiadas. Os primeiros tempos foram de um certo marasmo, de um dolce far niente, dum carpe diem, sem regras, tempos, metas…
Depois, começou a organização do caos e, neste segundo ano de vida nova, já está tudo mais sereno e foi possível concretizar mais um sonho – poder experimentar algumas técnicas de expressão visual…
Que emoção! Que coisa tão estranha! Parecia impossível de realizar, assim sem medo do ridículo, sem críticas destrutivas, sem que me dissessem “não podes fazer, não sabes, não é assim…” Essas eram as marcas que eu trazia dos meus tempos de infância e juventude, enquanto aluna, a quem nunca foi dada a oportunidade de Tentar… Ou se tinha o tão badalado e misterioso jeito, habilidade natural ou, então… era-se mesmo um zero à esquerda! E eu via o que outros faziam, e eu via exposições, e eu aprendia, sobretudo com a minha mãe, a apreciar o belo, o harmonioso, as diferentes formas de arte.
Pois agora faço parte de um grupo que, sob as orientações da Lis, dá os primeiros passos nesse mundo da expressão criativa. E é com muita vontade, com muita garra, com muita emoção que de uma folha em branco, após algumas pinceladas, muita cor, muito esforço e concentração, eu vejo surgirem formas, linhas, luz, sombra, mais claro, mais escuro e me entrego ao prazer de criar, de descobrir materiais e de brincar com tudo isso.
Estou a APRENDER, como eu tanto desejei! Obrigada à professora e à amiga!
Por ter tido sempre o meu tempo super ocupado, senti passarem-me ao lado oportunidades que não pude aproveitar convenientemente e fui fazendo as aprendizagens essenciais ao melhor desempenho profissional mas, a maior parte das vezes, não eram as que mais me fascinavam.
Os últimos anos de ensino trouxeram-me muito desencanto, muita frustração, muita tristeza, mesmo! Tive, provavelmente, salvo raríssimas excepções, os piores e mais desinteressados alunos de sempre. Saí aliviada por não ter de continuar a pactuar com o facilitismo vigente, com um nível cultural muito baixo, com uma crescente indisciplina, com uma total ausência de valores, com uma futilidade instalada a que nem as mais inovadoras pedagogias conseguiam resistir.
Livre dessas amarras, eu senti o apelo de coisas novas ou simplesmente eternamente adiadas. Os primeiros tempos foram de um certo marasmo, de um dolce far niente, dum carpe diem, sem regras, tempos, metas…
Depois, começou a organização do caos e, neste segundo ano de vida nova, já está tudo mais sereno e foi possível concretizar mais um sonho – poder experimentar algumas técnicas de expressão visual…
Que emoção! Que coisa tão estranha! Parecia impossível de realizar, assim sem medo do ridículo, sem críticas destrutivas, sem que me dissessem “não podes fazer, não sabes, não é assim…” Essas eram as marcas que eu trazia dos meus tempos de infância e juventude, enquanto aluna, a quem nunca foi dada a oportunidade de Tentar… Ou se tinha o tão badalado e misterioso jeito, habilidade natural ou, então… era-se mesmo um zero à esquerda! E eu via o que outros faziam, e eu via exposições, e eu aprendia, sobretudo com a minha mãe, a apreciar o belo, o harmonioso, as diferentes formas de arte.
Pois agora faço parte de um grupo que, sob as orientações da Lis, dá os primeiros passos nesse mundo da expressão criativa. E é com muita vontade, com muita garra, com muita emoção que de uma folha em branco, após algumas pinceladas, muita cor, muito esforço e concentração, eu vejo surgirem formas, linhas, luz, sombra, mais claro, mais escuro e me entrego ao prazer de criar, de descobrir materiais e de brincar com tudo isso.
Estou a APRENDER, como eu tanto desejei! Obrigada à professora e à amiga!
2 comentários:
Se o empenho na pintura for idêntico ao do italiano ... mamma mia! Que bom se é bom!
Beijinhos
Qq.dia vais expor!
E olha q. ñ brinco,acredita!
Que bonitos q.estão os teus esforços,os teus quadros!
Que bela combinação de cores.
Parabéns!
Beijoo.
isa
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