Uma visita ao Jardim Botânico -1-

Há meses que queria voltar ao Jardim Botânico da Fac.Ciências de Lisboa mas a inércia, o deixa para amanhã … Ontem não foi o melhor dia mas deu jeito e fui.
Há tantos anos! …
O Inverno também não é a melhor altura para qualquer jardim e, depois destes dias de chuva, ainda menos. Mas as árvores monumentais estão lá, as “matas” de fetos e “patas de leão” também, a alameda dos canaviais, as palmeiras altíssimas da floresta australiana, as araucárias australianas e da ilha de Norfolk ( de folhas fortes umas e muito fininhas as outras) e, sobretudo, os Ficus – as “árvores da sombra”. Os jacarandás estão sem folhas e flores não há nenhuma . É preciso voltar na Primavera.

Hoje o jardim continha uma exposição dos alunos de Belas Artes : “Olhares – Esculturas de ar livre”.
Vai ficar para amanhã

A criação deste jardim foi decidida em 1859 pelo Conselho da Escola Politécnica ( deu origem à Fac.de Ciências da Universidade de Lisboa) que decidiu a compra de terras no “sítio das Amoreiras”. A sementeira e plantação de várias espécies começou em 1873 e em 1877, Andrade Corvo, director interino da Escola, referia que já havia “ dez mil plantas” a crescer. Nessa altura os terrenos incluíam olival, vinha, pomar e plantação de cevada, milho, fava e batata. Aos poucos a “horta” foi desaparecendo para se plantarem espécies de vários locais do mundo.

O esforço para manter este jardim vivo e cuidado é muito. Se o visitarmos contribuímos para manter um bem colectivo e sobretudo, FAZ MUITO BEM passar por lá.