O sultão Al Jaber que governa o país com as cinco maiores reservas de petróleo do mundo, pretende prepará-lo para um futuro com menos petróleo : “ o objectivo é transformar os EAU na Shell ou BP das energias renováveis”.
A cidade foi projectada pelo arquitecto inglês Lord Foster e estará pronta em 2016 mas, o “Masdar Institute of Science and Technology” estará pronto já em 2009.A cidade terá 6,5 km2 , ficará suspensa a cerca de seis metros do chão para que a circulação de ar diminua o calor do deserto e terá uma orientação que aproveita a aragem marítima . Será dispersa por três níveis, separando uma zona de transportes de outras residenciais, espaços públicos e comércio. Prevê-se que venha a ser habitada por cerca de 50 000 pessoas.
A energia será fornecida por painéis solares, centrais de energia de hidrogénio, biomassa e por torres eólicas. Não circularão automóveis. No piso inferior, os residentes terão disponíveis para circulação milhares de unidades PRT (“personal rapid transit”), controladas por ecrãs tácteis e por sensores eléctricos no chão. No piso residencial, comercial e empresarial só poderão circular bicicletas e “segways”.A água será dessalinizada e reciclada em pelo menos 80%. Desta, a chamada “água cinzenta” ( instalações sanitárias, chuveiros, águas residuais) será usada para rega. Todos os resíduos serão reaproveitados : os orgânicos, por compostagem ou transformação em biomassa, os plásticos, papéis e metais reciclados.
Mandar City estará ligada a Abu Dhabi por uma linha de “ligt rail” ( comboio eléctrico).
Assusta perceber o contraste com o “nosso” mundo mas é o futuro. Que bom seria se as pessoas pudessem ter a garantia de viver em Paz , de serem mais solidárias, responsáveis e honestas, de terem a justa remuneração pelo seu trabalho, de viverem em harmonia, de darem valor ao Saber, de …
1 comentário:
Olá Marlis
Que bom seria....mas o ser humano é assim: capaz do melhor e do pior.
Muito recentemente, uma amiga minha esteve no Dubai e contou-me como era a vida lá. Baseada no luxo, no consumo exageradíssimo, na circulação automóvel e no ar condicionado, enfim, nem consigo imaginar a pegada ecológica daquela cidade, rs
E eu tenho andado a pensar: como a vida lá é sustentada pelo petrólio e a custos astronómicos e uma vez que o petrólio é finito, então mais tarde como conseguiriam eles sustentar o império 'estranho' que andam a criar?
Esta ecocidade é uma proposta interessante e um bom uso dos actuais petrodólares, enquanto os há...
Abraço
Enviar um comentário