sábado, 20 de setembro de 2008

Construir MANDALAS

As mandalas podem ser feitas : com argila (barro), pedras, tintas, lápis, flores, areia, papel, madeira, metal, tecidas, etc.
As mais divulgadas e construídas em workshops temáticos são feitas em papel e pintadas.
Para as construir é necessário ter um compasso (mas também se pode improvisar com a utilização de uma forma em circulo). Depois é ter disponível o material de desenho e pintura necessários. Mas para fazer as primeiras experiências contemos com o básico: papel e lápis.
Não interessa a pouca ou muita habilidade, interessa a intenção! INSTRUÇÕES:
Lavar as mãos antes de iniciar o desenho da mandala (este acto deve ter a intenção de limpar o que possa haver de negativo ou impeditivo no nosso corpo e no nosso espírito).
Descontrair fazendo uma pequena meditação, reflexão ou oração, conforme a experiência pessoal. Deixar fluir as imagens, as ideias, as cores…
A intenção da construção da mandala é fundamental, trata-se de um exercício criativo e sagrado. Podemos dar exemplos: intenção de saúde, de boas relações com os outros, de paz e serenidade, de conhecimento, de luz interior, de perdão, etc,etc…
Para expressar essas intenções podemos criar símbolos, ou utilizar a geometria conhecida dando-lhe objectivos, como por exemplo: os triângulos são força, os quadrados luz, as flores representam alegria, as estrelas iluminação, etc, etc… Não existem formulas. Cada pessoa cria com formas identificáveis ou com símbolos a sua intenção. As cores também têm poder, elas podem estar associadas a sentimentos ou podem por si só corresponderem às intenções atrás referidas.
O primeiro elemento que compõe o desenho de uma mandala é o ponto central.
Pode estar marcado ou não, mas deve perceber-se a sua existência.
Este elemento não pertence ao mundo material: é a força da mandala.
Outro elemento é a circunferência que separa o espaço sagrado interior do profano. O espaço circular é preenchido com desenhos, ligações simbólicas e cores.

Trabalhe a mandala até sentir que está concluída.
Gire o desenho, olhando-o de todos os ângulos. Use o sentido do equilíbrio.
Quando encontrar a orientação apropriada,
marque a parte de cima da mandala com uma
marca.
Pode dar-lhe um título.
Assinale a data (dia, mês, ano). É uma referência futura, porque irá pintar muitas mais.
NÃO HÁ MANDALAS CERTAS OU ERRADAS.
A mandala deve cumprir a sua função. Ela pode ser criada para meditar, para expressar um sentimento, um desejo, uma qualquer boa energia protectora. Deve estar presente no espaço que elegemos como melhor para a nossa focalização diária.

As mandalas podem ser feitas em quase todos os materiais. Os procedimentos são idênticos.
Deixo-vos aqui alguns exemplos que encontrei nas pesquisas da net.
Chamo a atenção para a distinção entre o que é uma mandala e o que por semelhança é uma peça decorativa.
Por norma, nos exemplos de desenhos de mandalas apresentados utiliza-se muito a simetria, mas se ela não tiver sentido, não se deve usar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Já tinha passado aqui, mas voltei.
Gostei do k li.Sem "queda"para o desenho,vou tentar fazer uma.Abraço.Bom Domingo.
isa.