Aí está o mês de Dezembro, com um pouco mais de frio, com bastante chuva e vento e já com um cheirinho a Natal espalhado por todo o lado. Ontem, cá no nosso prédio, houve festa, festa rija, para celebrar como deve ser a entrada da quadra natalícia. A nossa vizinha madeirense, a passar pela primeira vez estas festas no continente, lançou o seguinte convite – no dia um de Dezembro, pelas dezoito e trinta, quero que apareçam lá em casa. Até lá, se me quiserem ver, batam à porta, apareço-vos mas nada de entrar. MISTÉRIO!!
E nós fomo-la vendo na rua, nas escadas, no elevador… e que bem que ela já se aventura por estas paragens! Conhece todos cantos, os fornecedores, vai e vem ao Corte Inglês num ápice, descobre os produtos típicos da Madeira no “Sá” e sente-se em casa, o que nos tem dado muita alegria.
Depois de bastante expectativa, chegou o dia 1 e lá fomos, as outras vizinhas, cheias de curiosidade, bater à porta do primeiro andar, ansiosas pela inauguração natalícia. E estava lá tudo!!
A anfitriã, com um gorro de Pai Natal, uma gravata alusiva à época, umas barbas, um bigode embranquecido e os óculos na ponta do nariz como convém, recebeu-nos com uns versos alusivos à quadra e uns belíssimos cantos de Natal.
Na janela principal, um vitral e um Anjo de braços abertos, pronto a receber-nos no calor da Amizade, muito bem iluminado por um foco, providencialmente colocado. Na esquina da sala, uma vistosa e elegante árvore de Natal, este ano com bolas douradas e lilases, para estar na moda. Aos pés da árvore, o presépio, as velas acesas e uns pacotinhos de presentes. Aqui e ali, nas paredes mais uns enfeites de Natal.
Depois, para espanto máximo, era a mesa cheia de coisas óptimas, doces e salgadas, em que não faltavam o vinho madeira e o bolo de mel, que a nossa amiga ajudou a bater e a enformar e que é muito, mas muito superior aos de compra. Fizemos, está bem de ver, barulho por um batalhão, rimos, conversámos, comemos, cantámos e recordámos hábitos e tradições de natais passados!
Mais tarde, a Goiaba foi buscar o Amon e lá conseguimos, a muito custo, enfiar-lhe o barrete do Pai Natal, como prova a foto. Tanta judiaria se faz ao pobre bichano!! Mas ele tem de se habituar que, para conviver connosco, tem de partilhar de todas as nossas loucuras. E é bem verdade, na casa da minha familia, de origem madeirense pelo lado paterno, começava-se a festejar o Natal neste mesmo dia, com a pintura do papel cenário com pinceladas largas de vieuxchaîne, com a montagem da estrutura do presépio e da sementeira das searinhas que, passadas duas semanas, germinavam e iam alegrar a lapinha, montada na marquise da nossa casa de jantar, para alegria de grandes e pequenos.E nós fomo-la vendo na rua, nas escadas, no elevador… e que bem que ela já se aventura por estas paragens! Conhece todos cantos, os fornecedores, vai e vem ao Corte Inglês num ápice, descobre os produtos típicos da Madeira no “Sá” e sente-se em casa, o que nos tem dado muita alegria.
Depois de bastante expectativa, chegou o dia 1 e lá fomos, as outras vizinhas, cheias de curiosidade, bater à porta do primeiro andar, ansiosas pela inauguração natalícia. E estava lá tudo!!
A anfitriã, com um gorro de Pai Natal, uma gravata alusiva à época, umas barbas, um bigode embranquecido e os óculos na ponta do nariz como convém, recebeu-nos com uns versos alusivos à quadra e uns belíssimos cantos de Natal.
Na janela principal, um vitral e um Anjo de braços abertos, pronto a receber-nos no calor da Amizade, muito bem iluminado por um foco, providencialmente colocado. Na esquina da sala, uma vistosa e elegante árvore de Natal, este ano com bolas douradas e lilases, para estar na moda. Aos pés da árvore, o presépio, as velas acesas e uns pacotinhos de presentes. Aqui e ali, nas paredes mais uns enfeites de Natal.
Depois, para espanto máximo, era a mesa cheia de coisas óptimas, doces e salgadas, em que não faltavam o vinho madeira e o bolo de mel, que a nossa amiga ajudou a bater e a enformar e que é muito, mas muito superior aos de compra. Fizemos, está bem de ver, barulho por um batalhão, rimos, conversámos, comemos, cantámos e recordámos hábitos e tradições de natais passados!
É bom termos a nossa amiga madeirense connosco para nos fazer reviver tudo isto e para nos levar a começar mais cedo, este ano, todas estas festividades. Afinal, o Natal é um estado de espírito e requer tempo e espaço para ser bem vivido
2 comentários:
É bem assim!
K bem contaste estas lembranças e,por outro,a realidade q.viveste.
Guardei a foto do Amon.
A Goiaba ñ se importará k eu use no blog.Pois ñ?
Beijo.
isa.
Claro Isa que pode usar a foto so Amon. Vou ver se há outras e mando para o seu mail.
Quanto ao 1º Natal, gostei da ideia e da prática. Este ano vai ser assim - a ainda há o dia de S.Nicolau e o dia 8 ...
bjinho
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