Eu vim marcar o ponto num dia de sol e chuva “ com as bruxas a fazer pão mole” e um belo arco-íris por onde elas, com certeza, se passeiam.




Este espaço será reservado à escrita a três mãos, onde se pretende reflectir, comentar e divulgar ideias, pensamentos, textos, fotografias e pinturas.
“Embebedei” de tanto cheirinho! Mordi pincéis para ver se eram de pêlo verdadeiro, escolhi os tubos mais apetecíveis para rolar e mergulhei num prato de tinta fresca … fiquei com pelo castanho avermelhado. Gostei tanto daquele recreio que até deixei que me esfregassem, repetidamente, o traseiro e a cauda - parece que se a tinta secasse “plastificava”.
E pronto, voltei para casa molhado e feliz. Diz a minha dona que tenho tinta seca no rabo … paciência.
- E não é que um investigador português (Pedro Reis) no Instituto de tecnologia de Massachusetts ( MIT) e um seu colaborador descobriram que os gatos são verdadeiros cientistas na arte de beber água ?!!
Ao observar a forma como bebem, questionaram-se e investigaram e …
“Descobrimos que utilizam um método muito sofisticado ao nível da mecânica de fluidos. Trata-se de um processo dinâmico e muito rápido, pelo que conseguem dar quatro lambidas por segundo “. Concluíram que os gatos conciliam, ao beber, forças da gravidade e da inércia , sendo os animais mais rápidos nessa habilidade. Quando bebem, há um equilíbrio entre a inércia – movimento vertical induzido pela língua do gato – e a gravidade. A coluna do líquido que está a ser ingerido forma-se por acção da primeira força, que inicialmente “vence” a gravidade. Depois, à medida que o seu volume aumenta, a força da gravidade ganha mas … outra das “proezas” dos gatos consiste no facto de fecharem a boca no exacto instante em que o volume da coluna é máximo, de forma a optimizar o processo !! “Conseguem assim, instintivamente, explorar a mecânica de fluidos de uma forma brilhante” – dizem os investigadores .Acrescentam que este estudo e os seus resultados podem vir a ser aplicados “no desenvolvimento da robótica flexível”.
( não faço ideia do que isso seja mas que gostei da minha espécie ser tão Sábia, GOSTEI! – pensou o Amon quando soube da notícia e achou que merecem a única fotografia do dia )
Nota : notícias e foto da “Ciência Hoje”
Claro que continuaremos a comprar e até a preferir o da Costa Rica ao dos Açores porque é mais doce e menos ácido mas, pelo menos, ficamos a saber que estamos a colaborar com a especulação… Como em tantas outras coisas!
Os produtos de “comércio justo” são caros e raros em Portugal.
Nota : esta informação foi retirada de um artigo da DECO de Novembro de 2010.