Esta tem sido uma preocupação constante dos meus últimos tempos e dou comigo a perguntar: Terei mais que fazer agora? Não estou a ser capaz de gerir de forma tão equilibrada o meu tempo? Será que a recente ausência de tantos compromissos, com horas e tempos marcados, me está a relaxar completamente e … o tempo me voa?
Vem isto a propósito de hoje ser 25 de Abril! Como o tempo passou depressa! Já lá vão 34 anos mas relembro sempre com imensa emoção as vivências desse dia!
Lembro cada instante do dia 25, desde as 7 horas da manhã, em que despertei com a rádio, transmitindo músicas militares que eu não entendia, porque não se encaixavam nas minhas rotinas, o toque do telefone do meu futuro cunhado que nos aconselhava a não sair porque algo de estranho se passava, da nossa mãe que só nos dizia « com esse tipo de música que não seja nenhum golpe de extrema direita», da nossa ida para a rua à procura de jornais e de ver qualquer coisa… do tempo que passámos colados à rádio e à TV, dos comunicados que começaram a ser cada vez mais elucidativos, da falta de notícias do nosso pai, ausente do país, das movimentações dos chaimites, das rendições, até ao momento em que tudo se fez claro para nós – tinha chegado a LIBERDADE!!
Trinta e quatro anos depois e apesar de muitos sonhos frustrados, de alguma desilusões dolorosas, de injustiças sociais não reparadas, de tanto que ainda há para concretizar, por nada deste mundo eu voltaria atrás, por nada de nada eu trocaria o poder estar aqui e agora LIVRE, acreditando sempre que o amanhã é de esperança, de força e de coragem e … se cada um fizer a sua parte, responsável e interveniente na sociedade, teremos um país melhor e mais equitativo, eu ainda acredito…
Um cravo bem vermelho por cada boa ideia, por cada boa intenção para que seja verdade a tão repetida frase «25 de Abril, sempre!»
Vem isto a propósito de hoje ser 25 de Abril! Como o tempo passou depressa! Já lá vão 34 anos mas relembro sempre com imensa emoção as vivências desse dia!
Lembro cada instante do dia 25, desde as 7 horas da manhã, em que despertei com a rádio, transmitindo músicas militares que eu não entendia, porque não se encaixavam nas minhas rotinas, o toque do telefone do meu futuro cunhado que nos aconselhava a não sair porque algo de estranho se passava, da nossa mãe que só nos dizia « com esse tipo de música que não seja nenhum golpe de extrema direita», da nossa ida para a rua à procura de jornais e de ver qualquer coisa… do tempo que passámos colados à rádio e à TV, dos comunicados que começaram a ser cada vez mais elucidativos, da falta de notícias do nosso pai, ausente do país, das movimentações dos chaimites, das rendições, até ao momento em que tudo se fez claro para nós – tinha chegado a LIBERDADE!!
Trinta e quatro anos depois e apesar de muitos sonhos frustrados, de alguma desilusões dolorosas, de injustiças sociais não reparadas, de tanto que ainda há para concretizar, por nada deste mundo eu voltaria atrás, por nada de nada eu trocaria o poder estar aqui e agora LIVRE, acreditando sempre que o amanhã é de esperança, de força e de coragem e … se cada um fizer a sua parte, responsável e interveniente na sociedade, teremos um país melhor e mais equitativo, eu ainda acredito…
Um cravo bem vermelho por cada boa ideia, por cada boa intenção para que seja verdade a tão repetida frase «25 de Abril, sempre!»
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