segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Há conhecidos a morrer cedo …

Ruy Duarte de Carvalho, de quem recordo “Vou lá visitar Pastores”, morreu.
Sozinho em casa, na Namíbia, para onde tinha ido viver em 2008 “porque era muito caro viver em Luanda” … Naturalizou-se angolano por amor à terra e às gentes, sobretudo aos habitantes do Namibe que homenageia naquele livro.
Não o conhecia mas gostava dele e ele gostava de gatos. Tinha 69 anos.

Mário Bettencourt Resende, morreu. Tinha 58 anos e era um jornalista que eu respeitava – e não respeito muitos. Também não o conhecia mas gostava dele.

O Sr. Joaquim, o mecânico que cuidava do meu carro há mais de 15 anos, um homem bom de 58 anos, morreu. Sozinho em casa, depois de ter ido levar a mulher ao local de trabalho e de ter regressado a casa em vez de ir para a oficina. Julgava-o de férias … Não o conhecia bem mas gostava dele.

Morrer é natural … mas eu não acho!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ñ me habituo a essa ideia!
E cada vez mais cedo!
Beijo.
isa.