
Muito a propósito encontrei uma nota sobre a origem da palavra “BANCARRÔTA”. Aí vai:
“ A bancarrota é coisa, por infelicidade, tão frequente, que ninguém ignora a sua significação. A palavra parece ter vindo de Itália, recordando um uso outrora estabelecido naquele país.
Cada negociante possuía o seu banco na praça da bolsa. Quando não satisfazia os seus compromissos ou deixava periclitar o seu negócio e se declarava “falido”, o seu banco era imediatamente quebrado: “banco rotto”, banca rotta”. Naquela época, a falência era de a tal ponto deshonrosa que dava lugar a curiosas cerimónias e, em Pádua, ainda se pode ver a “pedra do descrédito”, sobre a qual o negociante culpado se sentava, meio vestido, enquanto repetia por três vezes: “ Cedo os meus bens”.
Antes da globalização era assim … agora os responsáveis nunca ficam com o “banco rotto”, são os trabalhadores que “cedem os seus bens”.
Mais adiante, encontrei um “REMÉDIO PARA AS INSÓNIAS”:
“Não há melhor maneira de vencer a insónia do que obrigar o cérebro a fixar um assunto muito diverso daqueles que porventura o estejam preocupando. Para isso, pode escolher-se o jogo do alfabeto, que é, neste caso, um excelente soporífero, e consiste no seguinte: encontrar, pela sua devida ordem, nomes de cidades que comecem por uma letra do alfabeto. (seguem-se exemplos)
Fixa-se o primeiro nome que vier à ideia e desiste-se de qualquer letra que dê trabalho a descobrir, para evitar todo o esforço cerebral. É conveniente distrair o cérebro, fatigá-lo um pouco mas não o excitar demais.
O que se diz para as cidades pode aplicar-se a outro qualquer assunto, como flores, nomes de escritores ou de artistas, de óperas, etc. Mas, em geral, muito antes de chegar à última letra, já se tem adormecido profundamente.”
Esta recomendação aparece hoje com outras roupagens mas com a mesma ideia central: desligar do que preocupa, ocupar o cérebro com algo que o distraia. Não custa nada experimentar.
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