Face aos protestos das últimas semanas, estimulados pela subida dos combustíveis e da maior parte das matérias primas e dos bens essenciais, apetece-me transcrever uma nota do Editorial do Expresso de 28 de Junho :
“ Um dia são os camionistas, outro os taxistas, outro ainda os agricultores. Todos vão bater à porta do Governo para pedir mais dinheiro, porque a vida está difícil.
É curioso como neste rodopio se parte do princípio de que o Governo dispõe de verbas que não venham dos contribuintes. Ou seja, de todos nós, para quem a crise também existe. Por isso, cada vez que há uma reivindicação, é o nosso dinheiro que pedem. Dinheiro que jamais irão devolver”.
Este processo de alguns sectores se acharem no direito de ser recompensados ou apoiados sempre que alguma coisa corre mal até podia ser justo se, quando o ano agrícola, por exemplo, é excepcionalmente bom, houvesse uma reposição “ a todos nós” – ou seja, aos que trabalham, recebem salário, pagam tudo mais caro mas não podem “encarecer” o seu produto para compensar. E também seria justo atender às reivindicações de cada um dos sectores que se têm manifestado se os outros trabalhadores fossem recompensados com subidas proporcionais nos seus salários.
Como não é assim, é melhor convencermo-nos de que o que é justo é que todos suportem a crise e que globalmente se encontrem estratégias de superação.
“ Um dia são os camionistas, outro os taxistas, outro ainda os agricultores. Todos vão bater à porta do Governo para pedir mais dinheiro, porque a vida está difícil.
É curioso como neste rodopio se parte do princípio de que o Governo dispõe de verbas que não venham dos contribuintes. Ou seja, de todos nós, para quem a crise também existe. Por isso, cada vez que há uma reivindicação, é o nosso dinheiro que pedem. Dinheiro que jamais irão devolver”.
Este processo de alguns sectores se acharem no direito de ser recompensados ou apoiados sempre que alguma coisa corre mal até podia ser justo se, quando o ano agrícola, por exemplo, é excepcionalmente bom, houvesse uma reposição “ a todos nós” – ou seja, aos que trabalham, recebem salário, pagam tudo mais caro mas não podem “encarecer” o seu produto para compensar. E também seria justo atender às reivindicações de cada um dos sectores que se têm manifestado se os outros trabalhadores fossem recompensados com subidas proporcionais nos seus salários.
Como não é assim, é melhor convencermo-nos de que o que é justo é que todos suportem a crise e que globalmente se encontrem estratégias de superação.
1 comentário:
Só vos digo...os camionistas são os únicos a parar mmo um país."Mai nada!!" E já entenderam mto bem.bjo.isa.
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