O que neste País vai acontecendo de bom passa rapidamente nos noticiários e depressa se esquece, porque a notícia negativa atrai mais público e mantém-se dias e dias na abertura dos telejornais até massacrar a nossa paciência.
Gostam os portugueses de viver os dramas das populações de um bairro de Loures, a polémica do desaparecimento da criança Inglesa, o conflito da Esmeralda, as guerras do Apito dourado e sei lá mais o quê….
Entretanto esquecem rapidamente algumas alegrias que dão a este País algum orgulho. Estão-se desenvolvendo novos empreendimentos de empresários jovens que apostam na exportação, que tiram partido da nossa matéria-prima, como a cortiça, os têxteis, os vinhos, o azeite, etc… E os nossos cientistas? Quantos estão na Europa e na América desenvolvendo projectos inovadores? E neste País? Quantos estão trabalhando sem que tenhamos notícias do seu árduo trabalho?
Tudo isto vem como introdução a uma notícia que quero destacar: a invenção do primeiro transístor em papel.
“A notícia que vos avanço desde já deve encher de orgulho todo e qualquer cidadão português. É verdade, cientistas portugueses da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram o primeiro transístor com papel, uma descoberta científica da maior importância no mercado tecnológico, visto que a sua implementação no mercado pode baixar exponencialmente o preço de um vasto número de sistemas electrónicos, e não só.
Em declarações ao público, Elvira Fortunato, uma das responsáveis pela descoberta do grupo de investigação Cenimat/I3N, explicou que “O transístor é a peça de lego para construir qualquer coisa”.
Descodificando esta expressão podemos afirmar que os transístores são de uma forma genérica um mecanismo intermediário de um sistema electrónico; cabe-lhes a interpretação e emissão de sinais ou impulsos eléctricos, encaminhando desta forma uma ordem ao sistema.
Construir um transístor, é construir uma pequena peça de fulcral importância num sistema electrónico sendo que esta inovação poderá também fazer repensar os actuais produtos electrónicos. Depois desta descoberta tornou-se menos utópico pensar em ecrãs de papel, chips, ou outras adaptações de grande utilidade cujas vantagens da substituição dos antigos transístores pelos de papel, são inúmeras - entre as mais importantes podemos destacar a flexibilidade do material que se poderá dobrar sem danificar e o baixo custo de produção, que por sua vez irá reflectir-se nos produtos que o adoptarem.
No entanto, e como explicou Elvira Fortunato, este material ainda não está totalmente aperfeiçoado e capaz de substituir de imediato os outros transístores, contudo a sua composição poderá permitir “ fazer sistemas descartáveis a baixo custo”, estes capazes de competir num curto prazo com os seus congéneres.
É importante referir que os primeiros transístores surgiram nos finais dos anos 40 e vieram substituir as válvulas, que, na altura, tinham a mesma finalidade, mas acrescentavam aos produtos um grande volume. Já na era dos transístores a evolução tecnológica permitiu um constante reduzir do seu tamanho e do espaço ocupado na máquina, assim como o aumento da sua eficiência e fiabilidade. Irrisório ou não, hoje noticia-se a redução de uma pequena insignificância de volume a uma quase nulidade.
Esta prestigiante descoberta não poderia ‘escapar’ ao conhecimento da comunidade científica internacional, e, como tal, foi anunciado para Setembro do corrente ano a publicação de um artigo sobre esta descoberta na revista Electron Device Letters.”
Nota: parte deste texto foi postado do blog http://www.pplware.com/
Gostam os portugueses de viver os dramas das populações de um bairro de Loures, a polémica do desaparecimento da criança Inglesa, o conflito da Esmeralda, as guerras do Apito dourado e sei lá mais o quê….
Entretanto esquecem rapidamente algumas alegrias que dão a este País algum orgulho. Estão-se desenvolvendo novos empreendimentos de empresários jovens que apostam na exportação, que tiram partido da nossa matéria-prima, como a cortiça, os têxteis, os vinhos, o azeite, etc… E os nossos cientistas? Quantos estão na Europa e na América desenvolvendo projectos inovadores? E neste País? Quantos estão trabalhando sem que tenhamos notícias do seu árduo trabalho?
Tudo isto vem como introdução a uma notícia que quero destacar: a invenção do primeiro transístor em papel.
“A notícia que vos avanço desde já deve encher de orgulho todo e qualquer cidadão português. É verdade, cientistas portugueses da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram o primeiro transístor com papel, uma descoberta científica da maior importância no mercado tecnológico, visto que a sua implementação no mercado pode baixar exponencialmente o preço de um vasto número de sistemas electrónicos, e não só.
Em declarações ao público, Elvira Fortunato, uma das responsáveis pela descoberta do grupo de investigação Cenimat/I3N, explicou que “O transístor é a peça de lego para construir qualquer coisa”.
Descodificando esta expressão podemos afirmar que os transístores são de uma forma genérica um mecanismo intermediário de um sistema electrónico; cabe-lhes a interpretação e emissão de sinais ou impulsos eléctricos, encaminhando desta forma uma ordem ao sistema.
Construir um transístor, é construir uma pequena peça de fulcral importância num sistema electrónico sendo que esta inovação poderá também fazer repensar os actuais produtos electrónicos. Depois desta descoberta tornou-se menos utópico pensar em ecrãs de papel, chips, ou outras adaptações de grande utilidade cujas vantagens da substituição dos antigos transístores pelos de papel, são inúmeras - entre as mais importantes podemos destacar a flexibilidade do material que se poderá dobrar sem danificar e o baixo custo de produção, que por sua vez irá reflectir-se nos produtos que o adoptarem.
No entanto, e como explicou Elvira Fortunato, este material ainda não está totalmente aperfeiçoado e capaz de substituir de imediato os outros transístores, contudo a sua composição poderá permitir “ fazer sistemas descartáveis a baixo custo”, estes capazes de competir num curto prazo com os seus congéneres.
É importante referir que os primeiros transístores surgiram nos finais dos anos 40 e vieram substituir as válvulas, que, na altura, tinham a mesma finalidade, mas acrescentavam aos produtos um grande volume. Já na era dos transístores a evolução tecnológica permitiu um constante reduzir do seu tamanho e do espaço ocupado na máquina, assim como o aumento da sua eficiência e fiabilidade. Irrisório ou não, hoje noticia-se a redução de uma pequena insignificância de volume a uma quase nulidade.
Esta prestigiante descoberta não poderia ‘escapar’ ao conhecimento da comunidade científica internacional, e, como tal, foi anunciado para Setembro do corrente ano a publicação de um artigo sobre esta descoberta na revista Electron Device Letters.”
Nota: parte deste texto foi postado do blog http://www.pplware.com/
6 comentários:
Foi bom terem trazido,aqui o q. de bom se faz,neste país.Bom e justo.
Acompanhei e orgulhei-me.Abraço.
isa.
Vamos então às boas notícias! Este desejo não significa alienação relativamente ao que vai mal no país, mas é só para equilibrar.
Abraço
Sei bem q. ñ é só o bom!!Mas só o mau...cansa um pouco.Hoje vi o "Dossier Pelicano". Mto gosto desse tipo de filmes.De forma egoísta deixei de parte tdo o resto.Já tinha lido os Jornais.
Abraço.
isa.
O optimismo cultiva-se!
Obrigada pelo esforço, mesmo quando tudo parece menos bem.
Somos de facto um povo melodramático!
Só a tragédia nos toca...
O que é bom, é tão banal que nem se dá por isso...
Abraço
Absolutamente de acordo, o que é bom é para se espalhar a palavra, que o barriga não se enche com misérias. Eu vi a notícia também, devia de haver mais assim, notícias boas que nos enchem de orgulho.
Abraço.
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