sexta-feira, 1 de agosto de 2008

DIVINA!

Sempre que sei de qualquer «coisa» que possa interessar aos outros gosto de a dar conhecer…
Ontem, visitei pela mão da minha amiga, a quem carinhosamente, por vezes trato por Jôjô, a Exposição, patente no Museu da Electricidade em Belém, dedicada à cantora soprano Maria Callas, Não sou uma expert no canto lírico, embora já tenha assistido a várias Óperas famosas, tanto no meu país como no estrangeiro, com muito entusiasmo e agrado. Acima de tudo o que aprecio e me emociona são as vozes a que sou muito sensível, considero mesmo a voz como o mais perfeito instrumento musical. Ontem, desde que entrámos no recinto destinado à exposição até que saímos, fomos acompanhadas, como pano de fundo, por uma selecção muito cuidada de áreas de óperas, cantadas por Maria Callas! Espectacular!
Depois, a exposição em si está bastante bem organizada, com muito gosto e equilíbrio, divulgando um espólio de objectos pessoais, presentes recebidos ao longo da vida, trajes de cena e roupas pessoais, alguns cenários, uma vasta colecção de documentos originais, manuscritos (e que linda letra ela tinha, lembrou-me a da minha mãe e uma certa época). Há ainda duas apresentações em data show, uma sobre a vida e obra da diva e outra com excertos de espectáculos de Maria Callas.
Esta exposição é uma co produção do Teatro Nacional de São Carlos e da Fundação da EDP, assinalando os cinquenta anos da vinda da cantora a Lisboa, para interpretar o papel de «Violeta», na ópera «La Traviata» o que constituiu um acontecimento único para a época.
A secção destinada à apresentação das roupas de alta costura francesa que Maria Callas usou com bastante elegância está simples mas bastante bem concebida, mostrando como são sempre actuais as criações de Lanvin, Dior e Yves Saint Laurent.
Das muitas palavras da Diva, que se encontram em destaque no recinto da exposição, deixo aqui duas citações que deixam adivinhar como foi exigente, avassaladora e, ao mesmo tempo, solitária e efémera a vida desta grande figura do canto lírico:
«Vivi para a Arte e para o Amor!» e, por outro lado, «Na minha vida tive grandes sucessos; mas fui admirada, não amada!»
Saímos porque era hora de fechar, 18 horas, não porque estivesse esgotada a exposição…
Como está aberta até final de Setembro, ainda queria lá voltar…
Fica a sugestão e…boa notícia, é gratuita a entrada!

2 comentários:

Anónimo disse...

Abriste-me a vontade.Já tinha ouvido muitos elogios.Mas fiquei entusiasmada."Morreu de amor". Bjos.
isa.

goiaba disse...

Fiquei com vontade de ir. Obrigada pela motivação que deixaste.
Bjo