Para o autor, o objectivo principal ao escrever o livro foi: recordar aos portugueses a importância de Fernão de Magalhães na História Universal … recordar o seu contributo para várias disciplinas do saber europeu, a sua responsabilidade na determinação da verdadeira dimensão do mundo, a sua figura pioneira no encontro de culturas e civilizações e, por fim, recordar a tremenda qualidade heróica e épica da sua figura …”. Mas o autor vai também escrevendo um livro de viagens ao seu estilo: “ a descrição das peripécias e contratempos, os encontros culturais que se dissimulam nas amizades efémeras das estradas de pó, os instantâneos que revelam o mundo”.
Só por curiosidade e para justificar a oportunidade do nome dado aos “novos” computadores, recordei alguns apontamentos do livro que mostram a universalidade de Magalhães:
- em 1989, a NASA enviou uma sonda para Vénus baptizada “Sonda Magellon”, em honra do navegador;
- uma das crateras da Lua chama-se “Magalhães”
- duas galáxias visíveis no hemisfério sul a olho nu, chamam-se “Nuvens de Magalhães”;
- ao “Estreito de Todos os Santos” veio a chamar-se “Estreito de Magalhães”, em sua homenagem;
- o nome científico dos pinguins do Atlântico Sul é “Spheniscus magellanicus”;
- Magalhães também é responsável pelo nome dado ao maior oceano da Terra, “Oceano Pacífico” (quando a sua “Armada das Molucas” o atravessou apanhou grande calmaria); também a ele se deve o nome dado à região da “Patagónia” e à cidade de Montevideu (ao avistar terra, terá gritado, “monte videm”).
Não sabia e aprendi no livro de Gonçalo Cadilhe que Fernão de Magalhães, antes de ser o navegador que ficou na História, serviu como militar Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque e participou em conquistas no Oceano Índico. Não me lembro de muito mais mas vou reler o livro e aguardar os novos computadores que vão ter instalado o sistema LINUX - um sistema operativo com licença livre (todos os interessados podem usá-lo e distribuí-lo).
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