Li com agrado que a Câmara Municipal de Lisboa promove uma campanha nas Escolas com pré-escolar e 1º ciclo para que as refeições das crianças sejam mais variadas e nutritivas e também para que as receitas de peixe sejam mais atractivas.
Já idêntica preocupação tinha havido, em Inglaterra, com aulas dadas pelo famoso Jamie Oliver aos cozinheiros das escolas e mesmo aos alunos que reconheceram não ter o hábito de comer refeições confeccionadas em casa, uma vez que os pais não sabem cozinhar. E li também que, em França, um outro mestre de cozinha, Thierry Marx, pretende não só mudar os hábitos alimentares como também o ambiente dos refeitórios escolares: “ loiça, cor das paredes e até o mobiliário que vai incluir mesas altas, tipo bar, onde os jovens podem comer em pé e ecrãs de televisão” …
Assustei-me. Será que os nutricionistas estão de acordo em que é melhor para as crianças comer em pé e, sobretudo, vendo televisão ao mesmo tempo? Comer rápido e sem conversas … Espero que a moda não pegue – para já é só um projecto francês. E este, espero que não chegue cá.
Li na mesma notícia que a RTP1 vai ter um programa para crianças ensinarem a outras crianças como fazer “snacks ”saudáveis - gostava que no programa se dissesse antes sanduíches ou sandes saudáveis … É um começo.
Mas será que não se podia fazer um programa para os adultos reaprenderem a cozinhar refeições fáceis, rápidas e nutritivas? E face às dificuldades económicas que existem e às que se adivinham, porque não ensinar a fazer refeições variadas, equilibradas, com características mediterrânicas e de baixo custo? Seria uma boa aposta de serviço público.
E, já que a obesidade é um dos problemas de saúde mais graves deste século (mais do que a fome, dizem, e custa a crer), não poderiam as Juntas de Freguesia promover cursos presenciais, a custo simbólico, para ensinar a preparar refeições adequadas? Há velhos alimentos tradicionais que foram desvalorizados, há novos alimentos que têm de ser banalizados, há hábitos alimentares que são símbolos sociais e se devem desmistificar …
Se a obesidade e a fome são problemas mundiais há um caminho de informação e aprendizagem que se devia percorrer. E sai mais barato prevenir e defender os cidadãos de virem a precisar do Serviço Nacional de Saúde …
Nota: a notícia que referi foi publicada no jornal Expresso de 17 de Maio.
Já idêntica preocupação tinha havido, em Inglaterra, com aulas dadas pelo famoso Jamie Oliver aos cozinheiros das escolas e mesmo aos alunos que reconheceram não ter o hábito de comer refeições confeccionadas em casa, uma vez que os pais não sabem cozinhar. E li também que, em França, um outro mestre de cozinha, Thierry Marx, pretende não só mudar os hábitos alimentares como também o ambiente dos refeitórios escolares: “ loiça, cor das paredes e até o mobiliário que vai incluir mesas altas, tipo bar, onde os jovens podem comer em pé e ecrãs de televisão” …
Assustei-me. Será que os nutricionistas estão de acordo em que é melhor para as crianças comer em pé e, sobretudo, vendo televisão ao mesmo tempo? Comer rápido e sem conversas … Espero que a moda não pegue – para já é só um projecto francês. E este, espero que não chegue cá.
Li na mesma notícia que a RTP1 vai ter um programa para crianças ensinarem a outras crianças como fazer “snacks ”saudáveis - gostava que no programa se dissesse antes sanduíches ou sandes saudáveis … É um começo.
Mas será que não se podia fazer um programa para os adultos reaprenderem a cozinhar refeições fáceis, rápidas e nutritivas? E face às dificuldades económicas que existem e às que se adivinham, porque não ensinar a fazer refeições variadas, equilibradas, com características mediterrânicas e de baixo custo? Seria uma boa aposta de serviço público.
E, já que a obesidade é um dos problemas de saúde mais graves deste século (mais do que a fome, dizem, e custa a crer), não poderiam as Juntas de Freguesia promover cursos presenciais, a custo simbólico, para ensinar a preparar refeições adequadas? Há velhos alimentos tradicionais que foram desvalorizados, há novos alimentos que têm de ser banalizados, há hábitos alimentares que são símbolos sociais e se devem desmistificar …
Se a obesidade e a fome são problemas mundiais há um caminho de informação e aprendizagem que se devia percorrer. E sai mais barato prevenir e defender os cidadãos de virem a precisar do Serviço Nacional de Saúde …
Nota: a notícia que referi foi publicada no jornal Expresso de 17 de Maio.
Sem comentários:
Enviar um comentário