De acordo com notícias recentes, na imprensa escrita e nos telejornais, em Lisboa, está a pegar a moda do Pedibus, moda que me pareceu muito curiosa.
Nascida na Austrália, na década de noventa, com a finalidade de reduzir o tráfego automóvel, a ideia tem vindo a ser acarinhada e posta em prática em vários países europeus. Está na ordem do dia, entre nós, tendo em conta, por um lado, os sucessivos e abusivos aumentos do preço dos combustíveis e, por outro, as fracas condições de conforto e de horário, de grande parte das carreiras urbanas.
Em que consiste, então o Pedibus?
De forma espontânea, alguns pais, em diferentes bairros, organizam-se e alternadamente, são os condutores, sem máquinas potentes ou sofisticadas, mas cheios de alegria e vontade de proteger e acompanhar as crianças mais pequenas, no percurso para a escola e no de regresso a casa. Até têm paragens devidamente assinaladas por onde passam e recolhem os miúdos que em conjunto se sentem mais protegidos, bem-dispostos e com mais vontade de ir aprender coisas novas. Sempre há uma conversa, umas risadas, uma cumplicidade, uma anedota, uma dúvida escolar esclarecida à última hora…
Muitos usam bonés e coletes coloridos para melhor se reconhecerem, sentindo-se verdadeiros elementos de uma de equipa.
A Câmara Municipal apoiou a ideia, organizou um manual do Pedibus e vai enviá-lo a todas as escolas, para ver se a ideia acaba por contagiar outros pais e alunos.
Tudo isto me trouxe à memória as minhas idas para a escola primária, que também foi feita, em grande parte, a pé, ora acompanhada pela minha irmã mais crescida, ora levada por uma vizinha que vivia no andar de baixo e que se oferecia para me levar, já que a minha escola ficava no seu trajecto para o trabalho.
E trouxe-me à memória o calor e a segurança que a minha pequena mão sentia na mão que me conduzia.
E como eu ia feliz para a escola! Sempre!
Nascida na Austrália, na década de noventa, com a finalidade de reduzir o tráfego automóvel, a ideia tem vindo a ser acarinhada e posta em prática em vários países europeus. Está na ordem do dia, entre nós, tendo em conta, por um lado, os sucessivos e abusivos aumentos do preço dos combustíveis e, por outro, as fracas condições de conforto e de horário, de grande parte das carreiras urbanas.
Em que consiste, então o Pedibus?
De forma espontânea, alguns pais, em diferentes bairros, organizam-se e alternadamente, são os condutores, sem máquinas potentes ou sofisticadas, mas cheios de alegria e vontade de proteger e acompanhar as crianças mais pequenas, no percurso para a escola e no de regresso a casa. Até têm paragens devidamente assinaladas por onde passam e recolhem os miúdos que em conjunto se sentem mais protegidos, bem-dispostos e com mais vontade de ir aprender coisas novas. Sempre há uma conversa, umas risadas, uma cumplicidade, uma anedota, uma dúvida escolar esclarecida à última hora…
Muitos usam bonés e coletes coloridos para melhor se reconhecerem, sentindo-se verdadeiros elementos de uma de equipa.
A Câmara Municipal apoiou a ideia, organizou um manual do Pedibus e vai enviá-lo a todas as escolas, para ver se a ideia acaba por contagiar outros pais e alunos.
Tudo isto me trouxe à memória as minhas idas para a escola primária, que também foi feita, em grande parte, a pé, ora acompanhada pela minha irmã mais crescida, ora levada por uma vizinha que vivia no andar de baixo e que se oferecia para me levar, já que a minha escola ficava no seu trajecto para o trabalho.
E trouxe-me à memória o calor e a segurança que a minha pequena mão sentia na mão que me conduzia.
E como eu ia feliz para a escola! Sempre!
2 comentários:
Não conhecia esta ideia de "Pedibus". Acho-a excelente!!Dará,certamente, mais confiança às crianças e...talvez ajude a baixar os combustíveis! Lembro-me, muito bem, de levar as minhas manas à escola.Uma mais sossegadinha,pulando,feliz,mas sem largar a mão; outra refilando o tempo todo, pq.achava que já não precisava de ajuda.Eh!Eh! isa.
Quando li a notícia do Pedibus achei uma ideia "ovo de Colambo" e acredito que atrás dessa virão outras para dar a volta às circunstâncias - que não vão melhorar. Se vivesse no campo arranjava uma charrete! E também vivia da horta, claro ...
Foi bom teres lembrado o Pedibus.
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