Desta vez quando cheguei ao Funchal, fui surpreendida pelo recorte iluminado da paisagem.
Cheguei num voo nocturno e entrei na cidade quando as ruas estavam esvaziadas de trânsito e um silêncio quebrado aqui e ali pelo crilar dos grilos.
Mil luzinhas brilhavam, cintilavam, tudo num cenário natalício (ideia que sempre tive do Funchal - de uma armação de presépio à Machado de Castro). Faltava, evidentemente, o castelinho, mas podia imaginar os rebanhos de “ovelhinhas”, os “reis magos” e os “camelos” que não encontrei… mas que talvez tivessem ido jantar a um óptimo restaurante que me indicaram como “muito reservado” e carote.
Também não encontrei o rei “Herodes”, mas devia andar a passear pelos belos “jardins”.
Falemos a sério, ... não vá alguém julgar que estou a ser jocosa.
O facto real é que a visão panorâmica nocturna era fascinante. Fiquei ali, noite dentro, encantada com o cenário. Houve ali uma magia qualquer; aquela cauda de véu de vestido de noiva bordado de estrelas que cintilavam, o perfil azul acinzentado das serras, a lua em quarto crescente, enorme.
Tentei captar este momento com a minha câmara digital, mas desilusão! As imagens digitalizadas mostram apenas pequenos pirilampos num fundo escuro e sem contornos.
Não fui à Madeira para permanecer na cidade. O Funchal, de dia, é uma cidade cheia de vida, mas uma vida tão cansativa como a de todas as grandes cidades. Tem um desenvolvimento turístico impressionável, virado para uma restauração impecável, artesanato e algum lazer.
Tem também, a sério …uns belos jardins! A variedade de flores, árvores, palmeiras, cactos dá-lhe um encanto especial, mas para poder apreciar devidamente o observador tem que parar no meio de todo aquele trânsito e ficar atento às cores, aos cheiros predominantes. Eu distingo a cor vermelha e o lilás e o cheiro de uma flor que me pareceu ser jasmim.
As ruas do centro do Funchal, nesta época, têm os jacarandás em flor e as margens das ruas estão assim, como mostra a foto. Bonito não é?!
Mas o que me atrai verdadeiramente nesta ilha são as terras recortadas de verdes, os carrosséis de caminhos, ora sobe ora desce, os rochedos misteriosos, as grutas, as ravinas.
Desta vez visitei novamente um lugar muito interessante – Porto da Cruz.
Lugar mágico que se desenvolveu a partir do mar, com a sua Penha d´Águia, as ruínas do castelo da moura as chaminés das fabricas de cana.
Terra vulcânica, ainda com cheiro a profundeza de Oceano. Calhaus escultóricos de cor preta, brique e ocre. Mar picado, de cor escura, areias cinza.
Soberba paisagem natural muito bem conservada. No horizonte, entre neblinas, imaginem - o Porto Santo!
Dá para criar histórias fabulosas de marinheiros, piratas, mouros e mouras encantadas.
Valeu esta minha escapadela, muito rápida à Ilha e à minha amiga ILMA que é uma madeirense de alma e coração.
Cheguei num voo nocturno e entrei na cidade quando as ruas estavam esvaziadas de trânsito e um silêncio quebrado aqui e ali pelo crilar dos grilos.
Mil luzinhas brilhavam, cintilavam, tudo num cenário natalício (ideia que sempre tive do Funchal - de uma armação de presépio à Machado de Castro). Faltava, evidentemente, o castelinho, mas podia imaginar os rebanhos de “ovelhinhas”, os “reis magos” e os “camelos” que não encontrei… mas que talvez tivessem ido jantar a um óptimo restaurante que me indicaram como “muito reservado” e carote.
Também não encontrei o rei “Herodes”, mas devia andar a passear pelos belos “jardins”.
Falemos a sério, ... não vá alguém julgar que estou a ser jocosa.
O facto real é que a visão panorâmica nocturna era fascinante. Fiquei ali, noite dentro, encantada com o cenário. Houve ali uma magia qualquer; aquela cauda de véu de vestido de noiva bordado de estrelas que cintilavam, o perfil azul acinzentado das serras, a lua em quarto crescente, enorme.
Tentei captar este momento com a minha câmara digital, mas desilusão! As imagens digitalizadas mostram apenas pequenos pirilampos num fundo escuro e sem contornos.
Não fui à Madeira para permanecer na cidade. O Funchal, de dia, é uma cidade cheia de vida, mas uma vida tão cansativa como a de todas as grandes cidades. Tem um desenvolvimento turístico impressionável, virado para uma restauração impecável, artesanato e algum lazer.
Tem também, a sério …uns belos jardins! A variedade de flores, árvores, palmeiras, cactos dá-lhe um encanto especial, mas para poder apreciar devidamente o observador tem que parar no meio de todo aquele trânsito e ficar atento às cores, aos cheiros predominantes. Eu distingo a cor vermelha e o lilás e o cheiro de uma flor que me pareceu ser jasmim.
As ruas do centro do Funchal, nesta época, têm os jacarandás em flor e as margens das ruas estão assim, como mostra a foto. Bonito não é?!
Mas o que me atrai verdadeiramente nesta ilha são as terras recortadas de verdes, os carrosséis de caminhos, ora sobe ora desce, os rochedos misteriosos, as grutas, as ravinas.
Desta vez visitei novamente um lugar muito interessante – Porto da Cruz.
Lugar mágico que se desenvolveu a partir do mar, com a sua Penha d´Águia, as ruínas do castelo da moura as chaminés das fabricas de cana.
Terra vulcânica, ainda com cheiro a profundeza de Oceano. Calhaus escultóricos de cor preta, brique e ocre. Mar picado, de cor escura, areias cinza.
Soberba paisagem natural muito bem conservada. No horizonte, entre neblinas, imaginem - o Porto Santo!
Dá para criar histórias fabulosas de marinheiros, piratas, mouros e mouras encantadas.
Valeu esta minha escapadela, muito rápida à Ilha e à minha amiga ILMA que é uma madeirense de alma e coração.
1 comentário:
Então já no "contenente"??? Pelos vistos foi uma viagem agradável.Espero q. ñ se tenha cruzado,nos lidíssimos caminhos, com "um lobo mau"...estragaria a paisagem da Ilha!!! Bjs. isa.
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